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lost in wonderland

lost in wonderland

Darwinismo social

Dezembro 02, 2019

esta manhã, ao contornar uma rotunda por onde passo quase todos os dias dos últimos três anos, ia mandado uma panada numa scooter.

"eh, ias distraída, só pode!".. até podia ir, porque temos aquela tendência de ganhar confiança quando repetimos o mesmo percurso durante.. vá! centenas de vezes. gostamos até de dizer à boca cheia que estamos tão familiarizados com o dito percurso que podíamos fazê-lo de olhos fechados. é o meu caso, mas não foi o caso. eu ia atenta.

e foi a sorte das duas amigas que iam a contornar a rotunda à minha frente, e que de repente, sem nada que avisasse, travaram! provavelmente porque se aperceberam que queriam sair na próxima saída. consegui desviar-me a tempo de evitar o embate, e aproveitei para ultrapassá-las, até porque também ia sair ali. pelo retrovisor vi um belo dum espectáculo: a que vinha à pendura, com o braço esticado para a frente, de telemóvel em riste, provavelmente a fazer uma story para o instagram ou pro tik tok ou outra merda social qualquer, a distrair a outra que vinha a conduzir.

as moças continuaram atrás de mim uns quantos kms, como se a estrada fosse só delas. vinham aos zigzags, ora dentro da faixa, ora ao meio das duas faixas, a atravancar o trânsito, a de trás sempre de telemóvel espetado, a distrair a da frente. não bateram em ninguém por pura sorte.. que puta de irresponsabilidade!

normalmente, situações bicudas na estrada são tão frequentes que me passam ao lado. no momento espumo ali uns insultos ensopados em raiva, e depois cago no assunto.. mas porque ando com mau humor de caixão à cova, estou muito embirrante, especialmente com demonstrações de cretinice que acontecem à frente do meu nariz.

faz-me pensar nos acidentes.. quantos acidentes não acontecem porque as pessoas vão distraídas em vez de irem com atenção à estrada? mas é assim tão difícil perceber que quando se conduz, seja que tipo de veículo for, não dá para facilitar? vai na volta, a maioria dos acidentes até são justificados. honestamente, não iria ter pena nenhuma se aquelas duas se esbardalhassem no meio da estrada... e na volta a story ate recebia mais likes e tudo...

Colegas condutore/as

Fevereiro 26, 2016

vamos lá relembrar algo que certamente todos nós aprendemos nas aulas de condução e que é deveras importante:

quando pretendemos mudar de faixa de rodagem, convém dar uso aquela alavança junto ao volante, à nossa esquerda, que liga umas luzes alaranjadas cá fora, que serve para avisar os demais que temos intensões de invadir-lhes a faixa onde circulam. dá um jeito do caraças, e evita acidentes feios.

além disso, quando está a chover, e os vidros estão embaciados, e temos uma visibilidade de merda, e o piso está escorregadio, não há mal nenhum em redobrar a atenção!

hoje ia sendo o dia...

Cenas

Janeiro 15, 2016

as minhas suspeitas de que vamos chegar aos 40 a ser levados como se ainda nem 30 tivéssemos confirmam-se praticamente todos os dias (pode parecer fixe mas não é).. 

hoje o elevador trazia um passageiro, nunca o vi mais gordo. eu entro, o homem atira os sacos para dentro, entra e pergunta-me, "será que tens stamina para dois dias seguidos de treino?" eu não abri a boca mas o tipo, já lançado nos -entas, aproveitou a deixa:

"eu sei que se tivesse a vossa idade, tinha"

oh vizinho, e que idade julgas que é essa? 

Let's NOT look at a treila

Outubro 22, 2015

eu compreendo os trailers e a sua razão de existir, a sério que compreendo (sem ironia). os estúdios contam com eles para gerar alarido e fazer estreias de arromba. parece que eles lá por hollywood levam a sério os milhões que os filmes fazem nas estreias. é assim que medem as pilinhas.

e para vender um filme meses antes da sua estreia, e assegurar que a malta está toda turbinada e em fúria para invadir as salas de cinema, os estúdios não vão de modas e atacam com artilharia pesada. invocam os deuses obscuros do marketing, que escolhem a dedo os segundos mais intensos do filme que os realizadores entretanto já conseguiram colar, usam cliffhangers como virgulas, e embrulham aquilo numa banda sonora épica (que btw, 90% das vezes é uma música de NIN), e tomem lá, seus gulosos, façam umas pinguinhas nas cuecas, partilhem, aticem-se nas redes sociais, façam barulho e saltem muito até ao dia da estreia, cá estaremos para vosso entretenimento.

e funciona!

acontece que, desde há uns anos para cá, tenho vindo a reparar que ver o trailer de um filme que tenho interesse, é a receita para o desastre. e porquê?

porque vou para o cinema com as expectativas muito altas. porque vi um trailer badass (ou dois, ou três), e o filme ficou aquém da grandiosidade de trailer... o argumento, as personagens (ou os actores), ou a montagem acaba por não corresponder e fico toda desgostosa.

porque o elemento surpresa dissolve-se mesmo antes de comprar o bilhete. já sei o que esperar, perde logo metade da piada.

ou ainda, porque esperava uma coisa e o trailer mostra-me outra e acabo por perder a vontade em ver o filme. acontece muita vez.

outra coisa que acho uma perfeita estupidez é a obsessão de se dissecar os trailers, como se aquilo revelasse todos os segredos do filme. há quem perca HORAS com aqueles segundos.. examinam até ao mais insignificante dos pormenores, extrapolam uma data de tretas, que depois cruzam com spoilers e rumores, e desatam a cagar teorias que nunca mais acabam. e lá está, mandam as expectativas da malta para a estratosfera, e depois o tombo é grande.. e doloroso.

só sei que as últimas grandes surpresas cinematográficas que tenho tido envolvem filmes que eu não sabia um cabrão de como eram, nem o que esperar deles.

por isso, e ainda que a tentação seja *muito* grande, já comecei a fugir deles.. sobretudo quando quero mesmo ser surpreendida. como por exemplo está a acontecer com o novo trailer de star wars. vi o teaser, mas decidi que não vou meter os olhos neste (nem vou linkar sequer). não vou sabotar a experiência, já me basta ter o subconsciente a alertar-me que não vou gostar porque sou purista e só aceito a trilogia original :P

Cenas

Agosto 04, 2015

dizia eu há uns anos atrás, "ah e tal, agosto é um mês fixe para se trabalhar em lisboa, que a cidade fica deserta"

NÃO, NÃO É!

com a cidade a meio-gás, se por um lado não há muita confusão, por outro torna-se um martírio para quem depende dos transportes públicos para se deslocar. um percurso que habitualmente não leva mais de 35 minutos a fazer, chega a levar quase uma hora no horário de verão!!

o tempo que se perde à espera dos transportes é maior que a duração da viagem que se vai fazer. às vezes acabo por desistir de esperar, volto a casa e meto-me no carro, ainda que tenha que arrotar com 9€ de estacionamento..

se pró ano não me lembra a arranjar uma puta duma avença durante o verão :P

Grrrrrrrrrrrrrrr

Maio 18, 2015

todos os anos por esta altura, o drama repete-se: não há t-shirts nerds de jeito pa gaja!

porquê que raio não há simplesmente as mesmas estampas para ambos os sexos? a secção de mulher é deprimente, só cenas apitalhadas über lame.. querem ver que não podemos gostar das mesmas merdas, da mesma maneira? OPÁ!!

So Daft...

Janeiro 27, 2014

já não me consigo conter mais, tenho que bater no ceguinho! com licença..

 

enquanto os daft punk andaram a produzir música desconcertada, daquela que lhes valeu o nome que ostentam orgulhosamente, ninguém lhes ligava nenhuma.. até eram nomeados para um prémiozito ou outro, mas a coisa não ia muito mais além..

 

agora, saem-se com um bodega completamente insípida e banal, pimbas! até têm que se abrigar para não levarem com uma estatueta na tola.

 

não, não estou contente por eles.. preferia mil vezes os daft punk underground que tiravam prazer em fazer ganir os sintetizadores e a provocar dores de cabeça excruciantes ao comum mortal do que estes daft punk mainstream, completamente vendidos à po(o)p actual.. bah!

 

até entendo que a malta precise de música que incentive à reprodução, mas bolas, com tanta banda desse género por aí, não precisávamos de outra :P

 

não imagino o que é que os levou a optarem por este caminho, mas cheira-me que aqui há gato.. vá, atinem-se lá, mazé..

FFFFUUUU!!!

Setembro 24, 2013

a única explicação possível para a season o cagalhão finale do dexter é que foi escrito por alguém que nutria um ódio visceral pela série e quis arruiná-la de tal forma que tornasse impossível alguém querer voltar a pegar nela… se soubesse que ia ser assim, tinha-me ficado pela sétima... fdx!

e não vamos falar no último episódio, que só de pensar nisso, as tripas começam-se-me praqui a torcer todas :P 

A internáite só me dá más notícias II

Março 15, 2013

BAI BAI GOOGLE READER

 

custo a acreditar neste anuncio, e custo a acreditar neste tipo de modelo de negócio - irritar utilizadores fieis. aposto que na base desta decisão (merdosa) está o G+.. querem à força meter-nos a usar aquilo - que by the way, NOT GONNA HAPPEN. primeiro cortaram com os shares, uma funcionalidade muita porreira e que providenciava endless hours of fun, e agora decidiram dar-lhe o golpe final. 

 

quando me apresentaram ao RSS, no inicio de 2005, fiquei completamente rendida ao potencial da tecnologia, que me permitia pegar numa porrada de sites (especialmente blogs) e segui-los num único sítio. poupava-me imenso tempo e era uma forma realmente prática de acompanhar e consumir conteúdos quase desenfreadamente.

 

comecei por utilizar aplicações nativas, mas rapidamente voltei-me para as web based, sempre era menos uma aplicação a correr e apenas mais uma tab no browser. usei o netnewswire durante algum tempo, e depois mudei-me de armas e bagagens para o netvibes

 

entretanto veio-me parar uma coisa às mãos que mudou a forma como utilizava a internet - passou a andar comigo no bolso - e como tal, tive que ajustar os meus hábitos de internauta (ROTFL). um deles era precisamente a forma de seguir feeds. inicialmente experimentei várias apps, mas por causa da sincronização entre o iphone e os pc's, nenhuma parecia realmente portar-se à altura.

 

foi então que decidi começar a usar o google reader. conhecia-o de ginjeira, embora o seu aspecto tenha-me mantido sempre à distância.. mas como parecia ser a única solução, bora lá dar-lhe uma oportunidade.. e foi o inicio de uma longa e proveitosa relação, até aos dias de hoje!

 

adoro-o pela sua simplicidade, rapidez, funcionalidade e disponibilidade. entretanto sofreu vários facelifts ao longo do tempo que lhe foram tornando a interface cada vez mais agradável, culminando nesta actual, que está pura e simplesmente genial..

 

..e vão-lhe puxar a ficha.. ARGHHHHHHHHHHH!!! PQP!!

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
#12   #11   #10   #9   #8   #6   #5   #4

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email: hello@liwl.net

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