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lost in wonderland

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Lost in... the market II

Janeiro 27, 2013

há coisa de um ano contei por aqui que andava perdida de amores pelo mercado e esperava conseguir tornar as compras lá num hábito enraizado. 

 

apesar do verão desgraçar-me completamente as rotinas e ter posto lá os pés lá apenas três ou quatro vezes entre junho e setembro, parece que consegui: tornei-me cliente assídua e gosto mesmo de ir lá e voltar carregada com frescos. sem duvida, uma das melhores decisões que tomei nos últimos anos :D

 

já há muito que tenho bancadas (ou pedras) e vendedores favoritos, aqueles que cumprimentam e esboçam sorrisos genuínos quando vêm os clientes habituais e nunca nos enganam na mercadoria. também continuo a achar piada aos arredondamentos sempre a nosso favor e o facto de nunca querem ficar com o troco, às vezes temos que fugir lol. é uma experiência completamente à parte, humana e bastante agradável.

 

mercado

 

mas o mais interessante desta história é constatar o impacto que teve nos nossos hábitos e na nossa carteira, então:

 

- deixei de comprar vegetais no supermercado, frescos e congelados. para além do sabor da comida ter melhorado bastante, as visitas aos supermercados diminuíram. menos idas ao supermercado significa menos compras supérfluas;

 

- a fruta e os legumes têm muito melhor aspecto e são menos remexidos e quando cozinhados sabem muito melhor;

 

- como desculpa para trazer ainda mais vegetais, comecei a fazer sopa regularmente. ao passar a ter comida pronta em casa, deixámos de jantar em centros comerciais e tascas. para além da nossa alimentação ter melhorado bastante, a carteira agradece;

 

- passámos a consumir fruta regularmente;

 

- como só consigo ir lá aos sábados de manhã, ao fim-de-semana deixei de sair da cama às duas da tarde e passei a levantar-me às 9.30 / 10 horas, e assim, o fim-de-semana acaba por render muito mais;

 

- e o cliché: ao comprarmos no mercado estamos a contribuir para o desenvolvimento da economia local em vez de alimentar os "grandes" mais os lobbies deles;

 

os preços em relação aos praticados no supermercado são ela-por-ela. outras coisas mais baratas, outras mais caras, especialmente a fruta, que é o que pesa sempre mais na conta, mas o sabor e a experiência de comprar nesta forma tão tradicional compensam!

Assim já vale a pena!

Março 24, 2012

fomos ao mercado comprar fruta… e voltamos carregados com meio quilo de percebes e um pãozito alentejano!

andava a dar a volta de reconhecimento quando topei a montanha de percebes que o tipo do marisco tinha na banca dele.. aproximei-me fiquei hipnotizada!
tinham um ar *tão* delicioso que eu não conseguia afastar-me da bancada, já a salivar por tudo quanto era glândula. para me tirar dali, marido teve que pedir ao tipo para meter duas mãos cheias deles num saco.
 
percebes

é coisa que nunca tinha preparado, então tive que fazer o telefonema da praxe à mãe, para ela me explicar o processo de cozedura dos bixos.

não tem nada que saber: um tacho de água a ferver, sal, joga-los lá para dentro, deixa-los cozer durante 1 minuto depois de levantar fervura. apagar e deixar repousar um bocadito. feito!

DSC_0120   

 

um bocadinho mais de sal na água não lhes tinha feito mal nenhum, mas mesmo assim tavam bem saborosos, fresquinhos e ainda a saber a maresia :D'

 

haver percebes à venda no mercado são muito boas noticias para nós, que somos malucos por este marisco. é que entre comprar a 18€/kg e coze-los em casa ou ir a uma marisqueira e pagar a 40€/kg nem se pensa duas vezes!

 

...e por falar em mercado, hoje aproveitamos para ir conhecer os outros que existem aqui nas redondezas, na cova da piedade e no cristo rei (chamam-lhe torcatas).. e ficamos bastante satisfeitos por ver que aquele onde vamos é o melhor dos três :D

Lost in... the market!

Fevereiro 25, 2012

ora bem, o consumo de vegetais na nossa dieta é uma coisa parva, e vegetais quando mais frescos, melhor. daí termos há uns tempos, alinhado uma daquelas iniciativas que promovem a agricultura local e vendem cabazes hortículas.

 

infelizmente o cabaz veio a revelar-se desajustado às nossas necessidades..

 

primeiro, e como eles bem dizem no site "grupo de pequenos produtores (...) para melhorar o escoamento das suas produções", às vezes os vegetais vinham com cara de poucos amigos e se não fossem logo consumidos, estragavam-se.

 

segundo, não podemos escolher os vegetais queremos receber, nem quantidades. existe uma lista onde podemos assinalar cinco produtos que não queremos mesmo, e é isso.. vai daí, aparecia muita coisa que não faz parte da nossa alimentação, tipo alface, agrião (odeio), favas (blargh), fruta que não gostamos, feijão seco, etc etc e falhamos constantemente a adaptação às coisas novas..

 

terceiro, tinha que ir a azeitão buscar o cabaz. ainda são 40km...

 

quarto, tinha que ir ao supermercado à mesma, buscar os veggies habituais que falhavam..

 

como não estava a ser grande negócio para nós, desistimos e voltamos à estaca zero.. que é como quem diz, ao supermercado. até que há uns fins-de-semana atrás descobri..

 

O MERCADO!

 

o mercado era um daqueles sítios onde costumava ir com a minha mãe ou avó, quando era novita. lembro-me que gostava daquele corrupio todo de pessoas em redor das bancas de peixe e de hortaliças, apesar de levar altas secas enquanto as comadres punham a conversa em dia.
depois cresci e o hábito perdeu-se no tempo.. passei a frequentar os supermercados, mais cómodos e sempre disponíveis..

 

..que também têm as suas desvantagens. à noite por exemplo, que é quando costumo ir fazer compras, os vegetais já estão muito remexidos e com mau aspecto e a variedade deixa muito a desejar. temos uma fruprogress perto de casa mas apercebi-me que não há grande diferença entre comprar lá ou no supermercado... e tem mais fruta que outra coisa qualquer.

 

desde que vivo em almada, há 10 anos, tinha ido lá praí duas vezes, apesar do marido estar sempre a insistir para irmos e só ficar a 300m de distância de casa. só que a preguiça é cadela, e se durante a semana é impossível, ao sábado boa sorte em arrancarem-me da cama antes das duas da tarde.. true story!

 

até que ao segundo sábado deste janeiro, uma manhã em que saí da cama disparada para ir fotografar nevoeiro, apanhamos o mercado aberto e paramos para ir comprar peixe para o almoço..

 

passei-me!

 

com a quantidade de vegetais deliciosos que vi à venda. só não vim carregada de goodies porque tinha ido abastecer-me no supermercado havia pouco tempo. mas ficou combinado, que no sábado seguinte, o marido iria arrancar-me da cama cedo e íamos tomar aquilo de assalto. e assim foi!

 

..e assim é!
 

desde esse sábado que temos voltado lá todos sem excepção. venho de lá sempre carregada com quilos de vegetais frescos e deliciosos e peixinho boooom. é AWESOME!

praça FTW

 

estabelecemos uma rotina que consiste em dar uma volta pelas bancadas todas e identificar onde vamos comprar o que precisamos. não ligo aos preços, pois anda tudo pela mesma bitola. compro onde me parece mais fresco e apetitoso. 

 

a simpatia é outra coisa que me agrada bastante. não há a impessoalidade das grandes superfícies, os vendedores começam a conhecer-nos e a saber os nossos hábitos de consumo e a darem-nos dicas. and again, é AWESOME!

 

espero que isto de ir ao mercado se torne um hábito enraizado e não mais uma das nossas fases passageiras, porque apesar de ter que acordar cedo ao fim-de-semana compensa MUITO. não só na factura de vegetais como também na qualidade e sabor das nossas refeições \m/

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
#12   #11   #10   #9   #8   #6   #5   #4

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email: hello@liwl.net

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