Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

lost in wonderland

lost in wonderland

Vai com Deus, 2022

Dezembro 31, 2022

2022 foi um bocadinho mais interessante que 2021, talvez pelo regresso à normalidade. a pandemia já começa a parecer uma coisa longínqua, apesar do covid ainda andar por aí bastante activo.

logo em janeiro deu-me um vaipe e comecei a ter aulas de padel, mas ao fim de um ano ainda não jogo nada por aí além. más línguas dirão que sou preguiçosa e não jogo com frequência 🫣 

em março meti o aparelho nos dentes. nove meses depois já tenho os dentes da mandibula todos alinhadinhos, e a cara mais larga 😁 amo o meu sorriso "novo", e suspeito que ainda vai ficar mais giro.
para quem detestava ir ao dentista, a coisa tornou-se tão normal que agora vou lá como quem vai ao supermercado 😆

ainda não foi este ano que viajamos para fora, mas já começo a ter saudades de ir laurear a pevide além-fronteiras. o algarve está caríssimo e a zona da ria formosa, por muito fixe que seja, já começa a ser mais do mesmo (afinal de contas, temos ido para lá todos os anos desde 2015).

mas passeamos bastante este ano: três idas ao porto. uma semana de férias no alentejo para curtir a primavera, mais um fim-de-semana em agosto com uma das sobrinhas, para levá-la ao observatório do alqueva. várias idas para a ria formosa, entre elas uma semana em junho e uns dias no final de agosto. e um fim-de-semana na beira interior para matar as saudades de longroiva. not bad!

fartei-me de ir a concertos, parar tirar a barriga de misérias dos dois anos de seca. apanhei covid logo num dos primeiros, mas não tive grandes stresses com o bicho. se voltei a apanhar depois disso, não faço a minima ideia, só sei que nunca mais tive cuidados 😆

voltamos ao ginásio, mas foi sol de pouca dura… tipo, dois meses lol

voltei a matar grandes quantidades de plantas decorativas e atirei a toalha ao chão. das duas uma, ou a casa que não tem um ambiente lá muito bom para as plantas, ou sou realmente um desastre a jardinar... anyway, troquei as plantas reais por plantas artificiais da lego.

para terminar o ano em grande, fiz a minha primeira tatuagem (a sério). como tem que ser tudo em grande comigo, fiz uma tatuagem enorme, colorida, que demorou cerca de 6 horas a torturar tatuar, e que terminou comigo a desmaiar quando já estava a ser embalada em celofane. já pelou, mas apesar de me dar umas comichões malucas, está a sarar sem problemas. entretanto já comecei a pensar na próxima muhahahah

aqui fica a melhor parte do ano, vê-lo resumido em meia duzia de minutos 🤩

Ciao 2021

Dezembro 31, 2021

* yawn *

2021 foi mais do mesmo, parece que se limitou a seguir o legado de 2020. e acabou exactamente com a mesma sensação do ano passado. mas vá, foi um bocadinho menos parvo.

o ano começou com bom tempo e eu decidi introduzir uma rotina nova — acordar cedo, e ir dar uma voltinha pelo quintal, para aproveitar qualquer coisa do dia. só que durou apenas duas semanas, depois a chuva lembrou-se de aparecer, e eu já não tinha grande vontade de sair da cama cedo.

basicamente, passei o ano todo com o cú enfiado em casa. mas ao mesmo tempo, passei o ano todo a arranjar desculpas para mexer o cú e sair de casa. 

comecei por ir repescar um desejo muito, muito antigo, que era arranjar um par de patins em linha. adorava andar de patins em linha quando era miúda, e sempre quis voltar a andar. mas não tardei a aperceber-me de várias coisas:

— andar de patins não é como andar de bicicleta, que diz que nunca se esquece.. foi como se nunca tivesse andado antes;
— a energia e genica que se tem aos 40 é assim um bocadinho mais limitada que aos 15;
— as quedas sentem-se durante mais tempo no corpo;

talvez andar de bicicleta fosse uma actividade sobre rodas mais adequada, e menos perigosa, para a minha condição de quarentona sedentária. 

mas foi a prancha de stand up paddle acabou por ser o equipamento desportivo que nos fez queimar mais calorias, e proporcionou bastante diversão. pena que só durou enquanto o tempo esteve quente.

em outubro decidimos voltar a fazer o trilho dos pescadores. começamos pela etapa mais difícil (IMHO), e eu tinha a certeza que iria ter que chamar uma equipa de socorro para resgatar o meu fat-ass a meio do caminho... mas contra todas as expectativas, fiz aquilo na maior, e nem tava muito moída no dia seguinte. mas de pouco valeu.. chuva trocou-nos as voltas, e ao segundo dia só fizemos 1/3 do que era suposto.

mesmo assim, meti 3kg no lombo este ano... mas nem me vou dar ao trabalho de arranjar desculpas, que o vídeo dos segundos demonstra sem margem para duvidas, de onde veio o peso extra 😑 vou-me ver grega para derreter isto e voltar pró meio dos 50...

em março arranquei o meu primeiro dente do siso, e não quis ficar por aí. decidi que tinha chegado a hora de fazer um revamp completo ao serrote. ver o que dava para fazer com dentes da frente (que nunca gostei deles, e tava com medo ao prazo de validade da ponte), meter implantes nos espaços livres, e endireitar os dentes debaixo que estão a ficar todos encavalitados (zoom face anyone?). mas na clínica onde costumava ir, achei-os demasiado conservadores naquilo que se propunham fazer.. para além de me parecerem com medo de mexer na ponte. é que nem arrisquei. fiz o trabalho e casa e cheguei à conclusão, que se queria a coisa bem feita, tinha que ir bater a outras portas. 

e fui. e o plano que me traçaram na consulta de avaliação era exactamente aquilo e eu queria, e mais qualquer coisa. na primeira consulta de tratamento, a ponte foi logo co’caralho e ganhei um sorriso novo muhahahah nos meses seguintes seguiram-se horas e horas intermináveis deitada na cadeira, de boca aberta, muitas vezes durante 3 ou 4 horas seguidas. acho que me deixei dormir algumas vezes. 

a primeira parte está concluída. não sei quantos dentes re-desvitalizados (nem sabia que tal coisa era possível), uma porrada de coroas (algumas temporárias), espigões metálicos e chumbos todos cos porcos. segue-se a instalação do aparelho, e por fim, provavelmente a parte mais dolorosa, but we'll cross that bridge when we get there. não vamos falar em quanto esta "brincadeira" me está (e ainda vai) a cu$tar, mas só de pensar que agora já consigo passar o fio dentário entre os dentes da frente até fico emocionada.

porque mal saímos de casa este ano, as nossas atenções tiveram muito focadas dentro das 4 paredes. que é como quem diz, andamos o ano todo com melhorias e pequenos arranjos, uns mais agradáveis que os outros, tipo desentupir o esgoto à colherada.. i shit you not!

no quarto metemos finalmente cortinados e a cabeceira da cama, e o quarto ficou muitíssimo mais confortável (é psicológico, eu sei). mas há planos para mais mudanças.
no closet, metemos finalmente um espelho de parede alto, e já não preciso de chamar o elevador para ver se estou em condições de sair de casa em determinadas figuras. também aproveitamos um canto mega desaproveitado, e fizemos um móvel à medida. só falta meter (e pintar) a porta.

tentei coleccionar suculentas. várias vezes ao longo do ano. mas tive que desistir porque me morriam todas em menos de nada. ou não acerto com a água... ou é o clima da casa que é pouco húmido... ou então são as janelas que filtram demasiado a luz solar... até os cactos custam a aguentar. é uma tristeza!

mais coisas,

tou 100% fã de teletrabalho. teletrabalhei a partir de diversas localizações. é definitivamente fixe, espero que seja para continuar por muitos e longos anos. pró ano espero teletrabalhar mais ainda de outros sítios, é só uma questão de deixar de ser tão preguiçosa em marcar cenas. 

por falar em trabalho, este foi sem dúvida alguma o ano mais desafiante da minha carreira, mas ao mesmo tempo, o mais gratificante. e é para continuar a subir a parada.

fui. ao. cinema! 😃 já não ia ao cinema há mais de um ano, que miséria.

a web summit voltou a realizar-se “fisicamente”, e proporcionou uma sensação de regresso à normalidade. não sei se eram as saudades, que já não calçava lá havia dois anos, ou se foi porque meti férias para ir descansadinha da minha vida e aproveitei aquilo realmente bem, mas de todas, esta foi a que mais gostei.

...e consegui andar no meio de 40 mil pessoas durante 3 dias e não apanhar covid. aliás, a pandemia já leva quase dois anos, e eu ainda estou para apanhar o bicho.

aprendi a jogar minesweeper lol

não aconteceu nada ao carro este ano 😱 incrível!! quer dizer... fora eu ter-lhe rebentado com a bateria uma noite destas loll entretanto comprei uma lanterna de cabeça, para não voltar a limpar o carro com as luzes interiores acesas. 

e numa nota menos positiva, a família levou uma razia valente este ano. muitos anos sem ocorrências, agora a serem pagos com juros...

2022 adivinha-se fixe, resta saber se vai correr bem, ou se o universo vai continuar armado em parvo.

bom, já chega de conversa. aqui fica o resumo,

Feliz final de ano peeps

Dezembro 31, 2020

isa: "foda-se, 2018 foi o ano mais cabrão de sempre!"
2020: "hold my beer!"

tenho pena de ter apagado os vídeos que fiz durante os primeiros minutos deste ano, tinha lá um soundbite fantástico para abrir este post. nos momentos finais de 2019, repetíamos o ritual de sair de casa a meio da jantarada de fim d'ano, para ir ver o fogo de artificio e celebrar o inicio do ano no meio do maralhal eufórico. encontramos um sítio porreiro e assentamos arraiais à espera do início das festividades, mas... havia uma neblina à beira rio com ar de quem queria cagar na festa.. 5.. 4.. 3.. 2.. 1.. 🎉 começa o foguetório!

"uau, tamos num sítio mesmo bom este ano", constatei, enquanto os primeiros morteiros a rebentavam numa chuva brilhante no céu. passado 2 ou 3 minutos, o fumo provocado pelas explosões misturado com o nevoeiro começa a ofuscar o espectáculo, e pouco depois já não se via fogo de artifício nenhum, só clarões no céu e os estrondos. celebração arruinada, uma pipalhona de massa literalmente a arder, sem proveito nenhum. perante aquela desilusão, disse, no meio dumas risadas labregas,

"se isto for um presságio de como este ano vai correr, tamos desgraçados!" 

é que nem tardou muito até à minha profecia começar a revelar-se...

janeiro

logo ao terceiro dia do ano, não fui desta para melhor porque não calhou.. e começar o ano traumatizada, cheia de mazelas, e afogada em burocracia para resolver uma cagada que não tive culpa nenhuma, a não ser estar no local errado à hora errada, foi bastante foleiro.

lá fora.. a austrália continuava a arder. o trump andava a ver se começava a 3ª guerra mundial, como manobra de distracção enquanto era julgado pelo senado. um surto viral escapou da china e começou a espalhar o caos pelo mundo inteiro. o uk disse adeus à união europeia. aconteceram terramotos, erupções vulcânicas, e acidentes aéreos. o primeiro mês do ano a prometer fun times ahead.

fevereiro

continuou a saga do carro e das seguradoras. o robot aspirador começou a cheirar a queimado e acabou esventrado. comprei o segundo carro no espaço dum ano. carro chegou super rápido e rendeu uma escapadela para vingar os dois meses que estive sem conduzir.

acabei por terminar as negociatas com as seguradoras mais cedo porque já se começava a suspeitar que vinham tempos complicados, e também porque estava farta de tanta incompetência.. portanto aceitei um valor razoável e prossegui com a minha vidinha.

lá fora.. o vírus foi baptizado de covid-19. os chineses construiram dois hospitais em menos de duas semanas, enquanto o trump continuava a dizer que era só uma gripezinha. o senado americano teve que passar uma resolução para impedir que o presidente começasse uma guerra contra o irão. um avião derrapou para fora da pista e partiu-se todo.

março

all hell breaks loose. felizmente comecei o mês muito bem.. mas estivemos num hotel que estava cheio de espanhóis e por momentos tive receio de ter apanhado coronga. safei-me de pagar por uma espertice dum operador. karen mode: on!

a meio do mês, trouxemos a tralha do escritório para casa, e entramos em teletrabalho por tempo indeterminado, num home office improvisado na mesa da sala. o pixels camp foi cancelado. descobrimos uma infestação de bolor nos roupeiros. 

lá fora.. a itália via-se grega com o corona e meteu o pais de quarentena para tentar conter o bicho. vários países entram em confinamento, fecham-se fronteiras e proibiram-se viagens para os países mais afectados pelo vírus. a OMS declarou o surto de covid-19 uma pandemia, e começava a corrida para encontrar a cura contra o vírus.
por todo o mundo as escolas fecharam, as pessoas foram postas a trabalhar remotamente ou em layoff, eventos foram cancelados ou passaram a acontecer à porta fechada ou por tele-conferência. o planeta paralisou, os mercados foram-se abaixo, o papel higiénico esgotou nos supermercados.

boris johnson não seguiu as suas próprias recomendações e apertou a mão a uma porrada de gente, como prémio, ganhou corona. começava o reality shit-show americano que ira ter várias "seasons" durante o resto do ano, cada uma mais insólita que a anterior. por falar em shit-shows, o netflix libertou o tiger king. 

abril

foi o melhor mês do ano. haters gonna hate, mas eu vi lisboa como nunca tinha visto, e como provavelmente nunca tornarei a ver — deserta, cristalina, a brilhar ainda mais que o habitual. era uma paz incrível, um silêncio divino, o tempo pareceu abrandar. o ar estava limpo, e respirava-se melhor. devíamos fazer isto todos os anos. passamos montes de tempo a desinfectar cenas. no núcleo familiar, as coisas não estavam famosas. com tudo paralisado por causa do vírus, parecia impossível conseguir marcar exames.

lá fora.. o número de casos confirmados de covid-19 não parava de aumentar, e as pessoas pareciam unidas por uma causa comum, durante uns tempos tive fé na humanidade. nos estados unidos, o preço petróleo caiu para valores negativos (ie, os produtores pagavam aos clientes para ficar com o petróleo lol) — com a malta toda enfiada em casa, pudera né?, o pentágono libertou vídeos de OVNIs, e no dia seguinte, cientistas detectam uma fast radio burst vinda dos confins da galáxia (bem, se é para sermos invadidos por ETs, que seja neste ano); um asteróide fez uma razia à terra... ya, o universo tá claramente a mandar-nos uma mensagem 🤨

kim jong un andou desaparecido uns tempos, dando origem a rumores sobre a sua morte.. mas foram foguetes lançados antes do tempo. trump continuava a espalhar desinformação (e coisas bem piores) nas conferências de imprensa. não havia pipocas suficientes no mundo para comer enquanto assistimos àquele descarrilamento diário. 

maio

maio atirou um saco de merda para cima de uma ventoinha. foi marcado por dois eventos, o início de uma desagradável batalha, a qual decidi acompanhar desde o início porque (in)felizmente tinha experiência, e o final de um projecto que durou 4 intensos anos... mas eu agora nem sequer conseguia pensar em trabalho, acabou por ser uma coisa boa. de outra forma não teria tanta disponibilidade para a gestão da crise familiar que se avistava no horizonte. conseguimos voltar a tomar o pequeno-alomoço numa pastelaria — aquelas pequenas coisas que damos por garantidas.. até acontecer uma pandemia 😒

demos com outra!! infestação de bolor em casa, ai ai ai aia ai a ai. o camping de tavira decidiu não abrir este verão. vieram finalmente substituir o vidro da janela da cozinha. trocamos a puta da máquina de lavar roupa por uma nova. e porque chegámos à conclusão que nem tão cedo íamos voltar a trabalhar num escritório, começamos a planear um home office digno desse nome.

lá fora.. os ingleses que ao início achavam que imunidade de grupo era o caminho, ultrapassavam os italianos na taxa de mortalidade por covid-19. cheias no este de áfrica, e um super ciclone na índia. vespas assassinas asiáticas lançaram o pânico nas americas. rebentam protestos contra o racismo em varias cidades americanas, que alastraram a outros países. a spacex torna-se na primeira empresa privada a meter humanos em órbita. um avião caiu numa zona residencial.

junho

foi passado entre lisboa e o algarve, entre remodelações de parte da casa dos meus avós, e a manter os ânimos controlados. conseguimos ver um starlink satellite train. tentei fazer threading em mim mesma e falhei horrivelmente, mas não esperava outra coisa. montamos o home office. o primavera sound no porto foi cancelado, lá se foi a minha grande oportunidade de ver beck ao vivo 😭

lá fora.. o ebola decide juntar-se à festa, mas perdeu-se pelo caminho. o trump foi trollado em grande estilo por tiktokers. um terramoto atinge o méxico.

julho

éramos para estar a em espanha, a curtir a billie eilish no mad cool, e depois iríamos regressar à catalunha para curtir o mediterrâneo, só que.. não! mas verão é verão, decidimos pegar na gente e nas gatas e tivemos uma semaninha prós lados de santa luzia. o tempo tava brutal, e a água do mar parecia as caraíbas.

lá fora.. os russos arranjam forma de manter putin no poder por mais uns anos. o coronavírus apanhou o bolsonaro, milhares de brasileiros torceram pelo vírus. um terço do bangladesh ficou debaixo de água devido a inundações. um mega hack no twitter envolveu uma série de contas de personalidades high-profile. tivemos um cometa a desfilar pelos céus.

agosto

agosto foi um desgosto, porque o tempo continuava do cacete, mas não houve grandes oportunidades para vadiar.. apesar das viagens ao algarve continuarem a ser semanais.

lá fora.. uma explosão colossal arrasou parte da cidade de beirut. aconteceu mais um acidente aéreo. na bielorrusia protestou-se por eleições livres e justas. a época dos furacões do atlântico intensificou-se, e a califórnia começou a arder. a chuva continuava a provocar estragos na ásia.

setembro

safamos outra semanita de férias em santa luzia, para nos despedirmos do verão. voltei a invocar a karen que existe em mim. o homem raspou o carro no pilar do estacionamento. terminamos a remodelação da arrecadação, que deu 30x mais trabalho que estávamos a contar — mas ficou brutal! 
entrei em funções numa empresa onde sempre soube que um dia havia de lá ir parar, e foi provavelmente a melhor coisa que me aconteceu este ano. por outro lado, a 2ª circular começou a ser reparada, algo que já tinha desistido de esperar que viesse a acontecer durante esta vida. 

lá fora.. foi o setembro mais quente alguma vez registado. os furacões não davam descanso à malta da zona das caraíbas. o primeiro debate presidencial foi uma peixeirada monumental, que deixou os USA afogados em vergonha. trump deu uma covid party na casa branca e várias pessoas ficaram infectadas, incluindo o anfitrião. os jornalistas já só conseguem gozar com a situação.

outubro

novas rotinas, muita coisa para empinar, trabalhinho a dar cum pau, horas e horas em chamadas de zoom. não me lembro de mais nada.

lá fora.. um terramoto atingiu a turquia e a grécia. continuou a chover torrencialmente na ásia. nas americas, uma mosca foi a estrela do debate vice presidencial.

novembro

o carro foi assaltado por uns mânfios muito verditos, coitaditos. o carro foi à primeira revisão. íamos tendo outro acidente envolvendo um camião a comer-nos o cú do carro. terminei a minha relação de 15 anos com o flickr. comecei e acabei o mês nos algarves. invoquei a karen duas!! vezes.

lá fora.. várias vacinas contra o covid-19 em desenvolvimento anunciavam resultados promissores. biden foi eleito presidente após vários dias de angustia enquanto se contavam os votos — e o mundo pôde finalmente respirar de alivio. no atlântico, após terem esgotado a lista de nomes e terem ido buscar o alfabeto grego, os furacões finalmente começaram a dar tréguas. foi a época mais activa desde que existe registo. o asteróide que estava prometido para animar o dia das eleições presidenciais americanas não apareceu.

dezembro

com dezembro veio a segunda parte da batalha, muitos km de estrada para estar presente em consultas e a chatear médicos. o último com quem falei teve uma paciência santa. apesar dos stresses, correu tudo dentro do previsto. por causa destas coisas que eu não admito que se fale mal do SNS à minha frente. lavei FINALMENTE os vidros da casa. e a prova suprema que este ano nasceu completamente torto: mandei fazer as cortinas para o quarto 😱

e porque me tornei numa karen, é possível que tenha comprado uma guerra com o condomínio muhahahah 

lá fora.. várias vacinas recebem autorização para utilização de emergência, e a vacinação começa em vários países. uma nova estirpe do vírus é identificada. darwinismo continua a fazer vitimas. um ataque informático de dimensões desconhecidas deixa a américa a tremer pela segurança do país, mas o presidente esteve-se a cagar. o UK e a UE finalmente entendem-se. a bitcoin valoriza big time. acontece um raríssimo alinhamento planetário ente saturno, e um eclipse solar. um terramoto abana a croácia.

...entre tantas outras coisas que ficaram de fora, mas isto já está massudo q.b.

quando chega a esta altura, tenho sempre o feeling que o ano passou super rápido.. só que este nem por isso. foi tão longo, tão intenso, tão destravado, que parece que demorou uma eternidade a passar. parecem 3 ou 4 anos condensados num só.

os memes foram a melhor coisa deste ano. entre o corona, a política americana, e o contentor de lixo em chamas que foi 2020, o espírito criativo da malta esteve fortíssimo. passei tanto tempo agarrada aos ecrãs a devorar notícias, artigos, a fazer doomscrolling no twitter e no reddit, que nem tinha tempo (ou vontade) de ver séries ou filmes. os concertos, que prometiam ser vários este ano, foram todos cancelados... PQP vírus de merda!

a pandemia voltou a vida das pessoas ao avesso, e mudou o mundo. os efeitos secundários vão durar muitos quantos anos, e vão provocar alterações profundas na sociedade — pelo menos, pareceu-me que as pessoas aprenderam finalmente a lavar as mãos, e a ter cuidado para onde tossem. oremos para que estes hábitos tenham criado raízes profundas.

algumas pessoas viram-se com montes de tempo livre e aproveitaram para desenvolver skills novas, outras para devorar o catálogo do netflix, outras perceberam porque é que os professores se queixam tanto do comportamento dos miúdos hoje em dia, e tentaram não enlouquecer. o ano não foi totalmente horrível, só foi *bastante* diferente do habitual. e estranho.. this too shall pass. a não ser que as alterações climáticas tenham outros planos para nós 😬

e já que ninguém pode tirar o cú de casa para ir celebrar a chegada do ano novo, recomendo o mockumentary death to 2020, do mesmo criador de black mirror, porque sejamos sinceros.. 2020 pareceu um longo episódio de black mirror anyway 🤷‍♀️

So long, 2019

Dezembro 31, 2019

eis que chega a tradicional posta de fim d’ano. está para este blog, como a de bacalhau está para a mesa de natal lulz

tão este ano, que está prestes a finar-se, se por um lado passou a fugir, por outro foi um bocado secante (como vai dar para ver neste resumo). bom.. eu tinha pedido um ano calminho, e foi o que tive all rite. teve momentos (alguns muito) altos e alguns baixos também, mas nada como 2018 - thank you sweet baby jesus! 🙏

os três primeiros meses, mal dei por eles, que tive trabalhinho a dar cum pau. ainda assim, no final de janeiro demos um salto até londres com a desculpa de ir ver um filme que podia ou não estrear cá (e estreou, dois meses depois, ou que foi).

em fevereiro deixamos de conseguir ir as aulas de japonês. vimos o piorzinho dos concertos de massive attack no campo pequeno, e em março vimos o conan no musicbox e foi genial.

em abril começaram as desbundas. fomos dar uma passeata até aveiro e no final do mês, fomos crashar ali pros lados de arraiolos.

a época de campismo começou cedo, logo em maio, para tirar a barriga de misérias do ano anterior. foi também neste mês que ditamos a sentença ao cascas, e participamos numa hackathon que nos levou até paris, e aproveitamos para conhecer a cidade.

junho, que costumava ser o meu mês favorito, não foi nada de especial e o tempo teve uma porcaria. safou-se um fim-de-semana de acampamento na ilha de tavira.

em julho tiramos uns dias de férias daquelas só para fazer praia e enfardar, mas o tempo continuava merdoso para praia, por isso, só enfardamos. não acompanhei o homem ao concerto de tool (that was a first). dissemos adeus ao cascas, e em troca trouxemos um toyota para casa. retornamos à galé. a sobrinha mai’velha passou duas semanas e meia connosco e sobrevivemos todos, sem grandes traumas ou mazelas muhahaha e ainda fizemos umas cenas engraçadas com a miúda.

mesmo no finzinho do mês, trouxemos outra mafarrica cá para casa, para grande (des)gosto da gatifonga.

em agosto não pus os pés na praia uma única vez… WTF is wrong with you??? foi um mês totalmente lame..

em setembro vieram as férias "grandes". cinco dias pela catalunha, e uma semana em santa luzia para a engorda. comemoramos 18 anos de ajuntamento.

em outubro tornei-me quarentona eeeeeeek!! mas não foi assim tão traumatizante quanto estava à espera lol voltamos a ilhavo para comemorar a data.

novembro foi eleito o pior mês do ano, PQP! ainda tenho merda para limpar que sobrou dele. há pessoas que quando andam avariadas dos humores, dão em acumular tralha, outras vêm-se livres de tralha e dedicam-se à bricolage. felizmente pertencemos à segunda categoria. acho que batemos o recorde de idas ao leroy merlin. o homem começou a dar aulas em pós-laboral 3 dias por semana, e ficamos sem tempo para grande coisa.

em dezembro voltamos novamente ao UK e foi épico. mas não vou spoilar, que tenho uma cena a cozinhar sobre esta viagem.

novamente, cinema uma miséria (still, melhor que no ano passado), fortíssimo em series,

por aqui falei de sex education, aggretsuko, the umbrella academy, e lucifer. quis ter falado de: future man, que teve uma segunda temporada - para mim - melhor que a primeira. papamos missfits por causa de um dos actores da umbrella academy e rimos TANTO, mas TANTO com esta série.. the orville, cuja terceira segunda temporada aguentou-se muito bem. outra que se está a aguentar esplendidamente bem é billions, continua bastante intensa com as artimanhas financeiras e os esquemas políticos marados dos americanos. dark teve uma segunda temporada diabólica, até fazia doer a cabeça com tanto enleio temporal lol. the handmaids tale, que ao fim de três temporadas ainda continua a mandar murros no estômago, um bocadinho lenta, mas isso é porque a gente já não aguenta esperar pelo fim aquela provação toda. revimos finalmente evengelion, cortesia do netflix. 

stranger things passou-me um bocado ao lado, acho que já estão a chupar demasiado a caganita. a terceira temporada de la casa de papel achei um bocado mais fraquita que as anteriores. preacher também começou a aborrecer um bocadinho, e ainda estamos por terminar.

papei the witcher assim de rajada, que mesmo fugindo completamente ao gênero de coisas que gosto de ver, abri uma honrosa excepção por causa do henry cavill, e vai-se a ver, até curti bastante. e neste momento estamos a terminar the expanse, que continua a ser a melhor space opera dos últimos anos (abençoada amazon, que não deixou esta série morrer 🙇‍♀️).

e ainda estão em fila de espera umas quantas: mr robot, quis deixar terminar a série para fazer binge watching, the man in the high castle, e the deuce, que afinal voltou ara uma terceira temporada.

e não tenho muito mais para relatar. que 2020 seja um ano do cacete, peeps!

aqui fica o video dos segundos que resume o meu 2019



Bai bai 2018

Dezembro 31, 2018

fostes um ane muite engrassade.. ai fostes, fostes! 😒

foi espectacularmente troll, não deu descanso com tanta merda que disparou, e meteu-nos à prova vezes sem conta - todas superadas com distinção e sem mazelas de maior, apenas umas cicatrizes aqui e ali, para contar a história. foi muito bem apelidado de "annus horribilis", um asshole de todo o tamanho.

mas a verdade é não consigo decidir se foi um ano tremendamente azarado ou sortudo.. e também não está no meio.. só sei que foi o mais brutal (no verdadeiro sentido da palavra), estapafúrdio e inesperado que tenho memória de ter vivido. e muito importante a nível de desenvolvimento pessoal, alterou-me umas quantas ligações no cérebro, e meteu-me a ver a vida por outra perspectiva. termino o ano uma pessoa diferente daquela que era no inicio. e não foi só porque cortei o cabelo 😂

começou a dar o seu ar de graça logo nos primeiros dias de janeiro. já esperávamos que fosse um mês bastante complicado a nível de trabalho, só não estava a contar com *tanto* stress.. para ajudar à festa, a bateria do carro lembrou-se de pifar, depois foi o gato que ia pifando. foi um mês tão cretino que cheguei a desabafar sobre ele.

como janeiro foi uma anedota de tão mau gosto, fevereiro quase que passou despercebido. a gatifonga andou a precisar de cuidados extra até meados do mês, perdi o conto às vezes que fomos a voar com ela pro vet. o homem andou adoentado, e o stress filhadaputa que eu andava à acumular há semanas, mandou-me direitinha ao tapete.

logo no inicio de março, uma baixa completamente inesperada na família. a família não sabia o que era isso há praí uma década, foi um golpe muito duro do destino… se já andava em baixo por causa dos stresses com o gato e com o trabalho, mais abaixo fui. tivemos as merecidas férias de primavera, e fizemos outra roadtrip épica pelo norte. o homem foi-se completamente abaixo, com dores inexplicáveis em várias partes do corpo, que o deixaram incapacitado durante umas semanas.

em abril demos umas passeatas bem fixes para arejar as ideias e mandar a ansiedade co crl. voltamos a fazer geocaching, e conhecemos montes sítios fixes pela beira interior, e num pedaço de alentejo que ainda estava por explorar. as coisas tavam bem encaminhadas para uma primavera de desbunda. a orquídea floriu ao fim de não sei quantos anos. só não foi um mês perfeito porque o homem ainda não estava recuperado, e o meu pai passou uns dias no hospital.

maio foi, hands down, o pior mês da minha (sejamos honestos) já longa existência - e ao mesmo tempo, o foi melhor mês da minha vida. se parece confuso é porque é.. eu própria levei meses a tentar encaixar isto. muito resumidamente, há uma isa antes de maio, e uma isa depois de maio, embora só tenha processado isto uns meses mais tarde.

maneiras que o carro já tinha encostado às boxes, o gato já tinha encostado às boxes, o homem já tinha encostado às boxes.. foi então que o universo, esse grandessíssimo troll, se lembrou de mim.. e a merda bateu na ventoinha a uma velocidade hipersónica. fui posta à prova como nunca tinha sido antes. a boa notícia é que a minha resiliência está em grande forma.. e tenho MUITA sorte!

entretanto, acontece a segunda baixa da família num ano, os deuses devem estar loucos… a mim, caiu-me mal a dobrar, por causa daquilo que estava a atravessar.

apesar dos pesares, participei numa hackathon com equipas vindas dos quatro cantos do mundo, e a minha equipa conseguiu sacar o segundo lugar. demos umas voltas pela gardunha. vi o roger waters ao vivo, fuck yeah!

junho foi um bocado o prolongamento de maio. é costume ficar histérica com a chegada deste mês, porque põe fim à longa espera de nove meses pelo verão, ou não vivesse para curtir o verão. só que este ano fiquei de castigo. felizmente o tempo andou asqueroso, foi por isso que ninguém me ouviu queixar dele muahahahha

assisti ao concerto de lcd soundsystem, afogada num mar de gente suada. obriguei o homem a trocarmos a tv por uma maior (e beeeeem melhor), e agora já quase não me apetece ir ao cinema.  passei uns dias com os costados no sofá e suguei a internet toda. duas vezes!

julho ia ser épico, desse por onde desse! o tempo continuava um nojo, mas nós tínhamos uma semana de férias em espanha à nossa espera, onde estava calooooooor!! dias perfeitos de desbunda distribuídos por madrid e maiorca - que não estiveram totalmente livres de sarilhos lol. NIN ao vivo e a cores partiu a puta da loiça toda!! o melhor concerto do ano.

os pontos altos deste mês foram o primeiro chumbo do cascas na inspecção por um motivo bastante parvalhão, e o homem atravessar-se na rota duma alforreca minúscula, e ter ficado cheio de queimaduras (e o ano está a acabar, e eu ainda não terminei os posts das férias 😑 )

agosto foi uma dor.. o cabrão do calor reparou que estava atrasado, e chegou todo de uma só vez.. e eu continuava de castigo. não é que não tenha ficado bronzeada, que fiquei.. mas apenas numa parte muito pequena de pele humpf. desesperada com o calor e já sem paciência nenhuma para meio metro de cabelo, chacinei dois terços da juba. foi um alivio brutal, devia ter feito aquilo há mais tempo. estreei-me no karaoke.

setembro começou atribulado, com o resgate do gateco, (que afinal era uma gateca), e que ficou na família. é absolutamente adorável, brincalhona, vivaça, e super mimalha. trouxe muita alegria à vida dos humanos que a acolheram.

o verão terminou e os dias de praia contaram-se pelos dedos duma mão, e pela primeira vez desde 2006, não montamos a tenda, PQP. ainda conseguimos sacar uma semana de férias em santa luzia, num sítio fantástico, para aproveitar os últimos dias de calor do ano. se não, morria!!

ah, estive quase, quaaaase a cometer um crime 🤫

em outubro recomeçaram as aulas de japonês. regressei ao ginásio após 5 meses de ausência forçada. participei noutra hackathon, e ficamos em segundo lugar (porque cenas). conduzi pelo meio de um furacão. fui ao porto duas vezes. até foi um mês muito porreiro.

com novembro veio o web summit. este ano, em vez de me sentar a assistir a talks e conferências, decidi correr as startups todas e ver o qué que a malta anda a cozinhar. falei com pessoas até ficar quase sem voz. e trabalho a dar cum dois paus. nem dei pelo raio do mês passar. os nossos horários, que já não são muito ajustados aos das pessoas normais, esfodaçaram-se completamente.

pontos altos do mês: raspei com o cascas num pilar, e o leitor de CDs voltou a ficar engasgado. oh well.. on the bright side, o homem mandou vir um zingarelho da china, e agora temos spotify nas colunas carro. ATÉ KIN’FIM, CRL! no entanto, já fui acender uma velinha pela saúde da bateria "nova" do carro.

dezembro começou atolado em trabalho, e atolado em trabalho continuou, fins-de-semana incluídos, quase até ao último dia. nas duas últimas semanas comecei a arriar às contas do cansaço.

a empresa organizou um offsite em évora, e uma espectacular prova de karts aconteceu. a minha equipa (eu e o homem) ficou em último lugar, porque eu andava mais numa de curtir o passeio do que por o prego a fundo muhahaha esganicei-me toda no karaoke pela segunda vez. descobri que consigo identificar mais kanji do que estava à espera, e comecei a treinar à séria com uma app muita fixe para usar nos momentos mortos, tipo nas idas ao wc 😂

já na recta final do ano, mandei uns ténis do homem pro contentor das doações por engano. troll até ao último dia!

muitos passeios, hackathons, e muitas, muitas patuscadas com a malta. a minha vida social esteve completamente on fire em 2018 lol

ainda não foi o ano em que metemos cortinas na casa, mas instalamos finalmente os apliques de parede, yay!!! só demorou 5 anos. remodelamos sistema de entretenimento, storage, e rede. substituímos os focos de halogéneo por leds. a conta da edp desceu 10€. o aspirador robot revelou-se foi uma excelente adição às nossas vidas, graças a ele conseguimos manter a casa minimamente habitável durante novembro e dezembro.

entretenimento,

cinema foi absolutamente miserável, acho que nem 10 filmes novos vi.. e os que possa ter visto a mais foram repetições. em 4K hi hi hi 

séries também não esteve muito famoso, à excepção da casa de papel, fargo, e de altered carbon, foram continuações. billions, the expanse, westworld, preacher, handmaids tale, the man in the high castle, deuce, high maintenance, colony, lucifer, new girl, e the grand tour. fiquei órfã de the colony e the deuce. e por pouco não ficava também de the expanse e lucifer, que foram salvos à última da hora, viva à amazon e ao netflix!!

concertos deu para tirar a barriga de misérias. não vi assim taaaaantos como tudo isso, mas os que vi, foram épicos: roger waters, lcd soundsystem, NIN, depeche mode, e underworld. consegui riscar dois da lista. três vá, que um deles (RW) não estava escrito porque nunca pensei que fosse acontecer.

last but not the least, o melhor de 2018 foi, contra todas as expectativas, as pessoas. não só conheci montes de pessoas extraordinárias, como apercebi-me que tenho pessoas fantásticas na minha vida, e gosto disso. mais do que estava à espera.

resumindo, conseguimos sobreviver a 2018 YAY 👏👏👏 

puf.. um 2019 calmo, é tudo o que eu peço 🙏🏻

bom, aqui fica o resumo de 2018 em 365 segundos


btw
, o selfie stick tem sido bastante útil 😆

365/365

Dezembro 31, 2017

eis que chega a tradicional posta de fim d'ano.. yay!!

2017 foi um ano fixe (provavelmente porque não esperava nada dele lol já vem sendo assim há uns anos, e continua a provar-se um bom truque lol), não foi *tão* difícil como previa, mas foi *muito* agitado e cheio de desafios, tanto pessoais como profissionais. tenho a sensação que não parei um segundo para respirar, enquanto via o tempo a passar por mim à velocidade da luz, os dias e os meses a queimarem-se uns atrás dos outros sem conseguir fazer nada para abrandá-lo... mas porque parar é morrer, (grande parte) esta agitação até foi muito bem vinda. 

no fundo, acho que só não foi melhor porque o verão foi manhoso, e já se sabe que o verão por aqui é um assunto muito sério!

o verão dá comigo em maluca... milhares de km por terra e ar (mais por terra do que por ar), para umas horas de dolce far niente like a pro. deixei um bocadinho do coração na maior das baleares, e pelo terceiro ano seguido, tavira foi o destino de eleição. entre férias e fins-de-semana, foram duas semanas lá passadas. na costa alentejana apenas passamos um fim-de-semana, na galé, e alguns dias de praia em tróia e saint tropez.

o verão pode ter sido muito longo, mas foi merdoso. foram raros os dias de praia sem vento e sem ondas, mesmo lá prós lados de tavira. não cheguei a sentir aqueles calores infernais, aliás, na maioria dos dias de praia tive frio. também me lembro de noites bem mais agradáveis no campismo. mas apesar da meteorologia ter andado avariada, foi espremido até à ultima gota. não houve fim-de-semana que não tivesse sido devidamente aproveitado.

demos umas voltinhas à maneira. muitos regressos: serra da estrela já é um clássico, depois fomos matar as saudades de madrid, passamos um dia em monsaraz, depois fomos tratar de uns assuntos inacabados em londres. dedicamos três dias a conhecer as aldeias históricas e o sul da beira interior, com salto a espanha para o cliché de ir encher a mula à viatura por um preço mais em conta. fizemos uma road trip brutal em maiorca, dividimos os dias de praia entre tavira e tróia. visitamos a praia da luz, santa luzia, a aldeia da pedralva, a praia da bordeira, e já mais no final do ano, odeceixe, zambujeira, s. teotónio e o cabo sardão.

ainda não foi o ano em que fiz uma viagem grande, e já tenho várias a acumularem-se. puta da ironia da vida, quando se pod€, não se tem tempo. qualquer dia vão todas de uma só vez. a woman can dream :D

a antena 3 fez-nos companhia durante horas a fio por essas estradas fora, e deu-nos a conhecer pérolas incríveis, como o pirata do rui de castro, naqueles programas alternativos que dão a altas horas da madrugada.

houve patuscadas à fartazana, tanta comidinha boa por essas tascas fora eu comi neste ano. muitas jantaradas, muitas festas de aniversário, um baptizado, e uma despedida. inacreditavelmente não houve quilos a mais!

no inicio de junho desafiei-me a não comer batatas-fritas enquanto durasse o verão. correu melhor do que esperava. e mantive o desafio, que contra todas as expectativas tem sido bem sucedido. tenho conseguido travar um dos meus maiores vícios de sempre. agora a ver se consigo fazer o mesmo com os palmiers e os pães de leite (mas... ain’t gonna happen muhahaha)

muitas séries, e poucos filmes. poucos concertos, mas grandioso de descobertas musicais, all hail the music streaming goodness!

escrevi posts saudosistas, de há 20 anos, porque 1997 foi um dos anos mais marados da minha vida e quero guardar memórias sobre ele. entre eles, um post sobre um sobre o irc que enganou uma porrada de gente, a pensar que o programa celebrava 20 anos hi hi hi épico!

em outubro começou outro desafio, aprender japonês. tem sido muito giro e temos estado a aguentá-lo bem. em julho espero conseguir ter uma conversa básica em japonês, e devorar mangas em kana.

por incrível que pareça, sete meses depois ainda me aguento no ginásio, não com a frequência ideal, porque não sei que raio faço ao meu tempo, mas um dia ou dois por semana é melhor que nenhum. assim como quem não quer a coisa, experimentei finalmente yoga, coisa que andava a arrastar-se nas minhas to do lists desde 2012. gosto muito e espero praticar até ao fim dos meus dias.

foi um ano rico em idiotices, e constatações e desabafos parvos, e tanta coisa que ficou por registar.

mas nem tudo foram coisas boas,

tratamos de assuntos chatos, tivemos uma invasão de formigas, dissemos adeus ao apartamento de almada (finalmente, só demorou quase 5 anos), aquele que foi o nosso primeiro lar, andei uma semana com a cara inchada às contas dum dente (e ainda não fui tratar do sacana, estou a pedi-las, eu sei eu sei), mais episódios de ansiedade que aquilo que é saudável, por causa daquelas coisas que não podemos controlar, as sessões de fisioterapia que tive que fazer para desemerdar os ombros, e a quantidade de consultas e exames que fiz para certificar-me que ainda está tudo a funcionar como é suposto.

mas pior que isso tudo foi o tasco onde ia comer pho ter fechado, e a dunkin donuts não chegou a portugal em 2017.. bah!

last but not the least, aqui fica o meu 2017 resumido em 365 segundos!

 

tudo de bom para vocês, gente boa. que 2018 seja cheio de saúde e de energia, o resto é paisagem :D

366/366

Dezembro 31, 2016

podia resumir 2016 numa palavra: intenso!

mau não foi, embora tenha tido os seus momentos. (agora já consigo falar nisto lol) começou com uma granda bebedeira, a segunda da minha vida, cuja ressaca durou alguns três dias. só nós dois. o ponto alto foi ver o homem a rebolar-se no chão de tanto rir, por causa do balde do lixo (ainda hoje estou para perceber que piada foi aquela). o final de janeiro trouxe consigo uma proposta, e março trouxe uma despedida. disse adeus à minha segunda casa e à minha família emprestada de dez anos, e parti com uma pequena parte dessa família para uma nova aventura. safe to say, entre deixar um trabalho e começar noutro do zero, é coisa para dar muito, muito trabalhinho!

fora o mês de agosto, praticamente não houve tempo para respirar e os níveis de stress bateram recordes. mas até estava tudo controlado e a correr sob rodas, até que a saúde prega sustos (aos meus e a mim) e a coisa começa a fiar fininho.. e depois é tipo bola de neve. resultado, cheguei a dezembro completamente derreada e crashei.. vá lá que foi um mês relativamente calmo... do tipo, calmo antes da tempestade. ai mãe..

espremi todos os momentos livres para passear. conquistei a última região de portugal que me faltava, trás-os-montes, uma aventura épica que durou cinco dias. e por ter ficado tanto por ver, um mês depois acrescentei-lhe outros dois. pelo caminho conhecemos também salamanca e zamora. salamanca correu tão bem, que fomos lá de segunda vez, mostrar a cidade às respectivas sogras. pelo meio, ainda fomos conhecer mérida. dei um saltinho até ao coração da serra da estrela e outro até ao porto, onde cometi o maior dos pecados gastronómicos. e finalmente risquei londres da bucket list.

celebrei dez anos de campista, e bati o recorde de mais dias seguidos de campismo, doze. a praia dividiu-se entre tavira e tróia.

aguentei quase seis meses seguidos no ginásio, e depois os horários malucos tornaram a coisa muito complicada. agora que finalmente abriu um ginásio amigo de pessoas com horários malucos não muito longe do trabalho e vai abrir um não muito longe de casa (e no qual já estou inscrita), vamos ver se a rotina do exercício físico retoma, que bem preciso. tou cada vez mais perra, envelhecer é uma merda.

deve ter sido o ano em que vi menos filmes, contam-se pelos dedos das mãos. no cinema vi o jason bourne, batman vs superman, o deadpool, o captain america: civil war, x-men: apocalypse, o dr strange e o rogue one (hum... i see a pattern here). em casa não vi tantos.

em contrapartida, foi definitivamente, o ano das séries. vi séries até cair pro lado! 2 broke girls, agent carter, agents of shield, arrow, black mirror, better things, brain dead, billions, colony, conviction, daredevil, dark matter, dragonball super, izombie, frequency, legends of tomorrow, limitless, lucifer, mr robot, new girl, preacher, shades of blue, shokugeki no soma, stranger things, the expanse, the flash, the grand tour, the man in the high castle, the night of, victoria, vinyl, westworld, e x-files... ainda vi alguns episódios de outras, mas que não pegaram. se não fosse o tv showtime era complicado controlar isto tudo, nem sequer me lembrava de metade! 

estreei-me no alive, estive no web summit, e dei uma mãozinha no mais geek dos eventos em portugal, o codebits pixels camp. andei a apanhar pokémons com gente de todas as idades. conheci pessoas fixes.

comemorei 37 anos de idade, 15 de namorada, e 12 de casada. continuei a fazer das minhas, e o homem das dele. ganhei um sobrinho novo, que nasceu grande e rechonchudo, e com um timing incrível. fora os pais dele, fui a primeira a conhecê-lo, poucas horas depois de ter chegado ao mundo (e não, as minhas hormonas nem tugiram nem mungiram). os meus avós maternos comemoraram 65 anos de casados. 

muitos, muuuitos posts ficaram por escrever este ano. alguns estão em rascunho, devia fazer um esforço por terminá-los..

apesar de 7 ser o meu número favorito, não tou com grande feeling para 2017.. não me dou muito bem com anos ímpares. também pode ser porque não me sinto particularmente optimista. cheira-me que vai ser um ano difícil (espero enganar-me). acreditem, saúde (nossa e dos nossos) é só que é preciso, o resto, a malta amanha-se, a bem ou a mal. cheers!

End of line

Dezembro 31, 2015

anos terminados em número impar costumam ser manhosos, eu até nem sou muito supersticiosa, mas tá-se a tornar num facto. 2015 foi em simultâneo, um ano epicamente bom.. e epicamente mau.

foi o ano das passeatas. a pé! começou com o desafio da rota vicentina, depois continuou para os lados de sagres e lagos, e terminou em manteigas. sem esquecer com as tardes passadas a palmilhar na areia. na galé, em tróia, da torre à comporta e voltar, da ilha do farol à culatra, e praticamente desde cacela velha até para lá do homem nú, e voltar (em dias diferentes, claro). também deixei muita sola em tavira e mértola.

com o verão vieram os fantásticos dias de praia na costa alentejana, o regresso ao este algarvio e a descoberta da ilha de tavira, as aventuras no algarve profundo. o outono trouxe um saltinho à estrela que nos proporcionou um belo fim-de-semana. muita parvoíce natural, muita doidice, muitas gargalhadas, e sobretudo muita gulodice. foi grande!

.. só que ao mesmo tempo, vi uma parte do meu mundo a desmoronar-se e não foi fixe. muitos desgostos, muitas incertezas, e muitas dúvidas. serve para relembrar que nada dura para sempre, e que provavelmente as mudanças não são más, tudo está na forma como as encaramos. 

também vi a saúde a falhar a pessoas demasiado importantes. felizmente estamos cá todos, mas bolas... 

fartos das greves e dos tempos de espera insanos, voltamos a cagar nos transportes públicos e retomamos a avença. só tenho uma coisa a dizer quanto a isto: é um milagre ainda não ter o carro todo trucidado.. o trânsito de lisboa é uma selvajaria. tanta carta saída na farinha amparo, dass!

e por ter o carro sempre à mão, esgotei todas as desculpas possíveis e mais algumas para não frequentar um ginásio. as três tentativas anteriores não foram lá muito bem sucedidas, mas estou motivada.. é que se em março, quando começar a altura das caminhadas, eu OUSAR abrir a boca para dizer que estou enferrujada, ou que me sinto em baixo de forma e que não posso passar o inverno ferrada no sofá, JURO que pago a alguém para me dar um camaçal de porrada!

vejo este filme a acontecer desde há vários anos para cá: na mina dos carris, em montejunto, no pico ruivo, e também no trilho dos pescadores. pareço a merda dum disco riscado.. ai não tens estofo? tão vais alombar para o ginásio durante o inverno todo que te fodes! se não dobrar a quilometragem que fiz este ano, sou um ovo podre. tenho dezenas de percursos a acumular na to-do list.

por falar em filmes, este ano não vi muitos.. já séries, foi a dar c'um pau. fui apenas a um concerto, mas que valeu por uma mão cheia deles, tive algumas revelações musicais como os tame impala (mas depois saiu o álbum novo que não soou tão bem e a coisa esmoreceu, apesar de ter começado a ouvi-los por causa de uma música dele), o morning phase do beck, e o in colour do jamie xx. re-descobri a minha paixão por bent e moby, e berrei muito with teeth no carro. também passei muito tempo a ouvir bandas sonoras de filmes, tipo esta, esta e esta.

planos, desejos, resoluções, promessas e merdas para 2016 n'a pas, que esta aqui malta já se apercebeu há muito que viver sem agendas é bem mais interessante. é ir riscando os objectivos da bucket list. aproveitei as férias de dezembro para tratar de merdas pendentes que me dão uma entrada limpa no ano que se segue.

vá, agora venham daí esses 366 dias!

365/365

Dezembro 31, 2014

este meu 2014 foi muito apagadito, coitadito. inverno dolorosamente longo e desagradável, verão miserável, que mal aqueceu, trabalho, trabalho e mais trabalho, e muito cansaço.. a combinação perfeita para ter pouca vontade de me mexer..

 

mas para não entorpecer, voltei a fazer geocaching, que proporcionou alguns passeios interessantes por sesimbra, serra de montejunto e albufeira do maranhão; tive uma semana brutal na madeira, fartei-me de conduzir e conheci lugares incríveis; passei a semana e meia da praxe às voltas pela costa alentejana; andei metida no que sobrou do verão entre a arrábida e tróia (a descoberta do ano), na esperança de conseguir uns dias de praia minimamente decentes; e termino o ano na minha serra favorita. não foi o mais movimentado dos anos, mas não me posso queixar para não arranjar sarilhos com o karma :D

 

sucede que o que mais marca 2014 não foram as passeatas, mas sim as patuscadas.. foi só enfardar este ano!

 

deve ter sido para compensar o tempo asqueroso, uma pessoa precisa de consolo muahaha provei finalmente o arroz de lingueirão na carrasqueira, depois de anos a prometer; comi muito porco preto em tascas refundidas por esse alentejo fora; marisco à fartanzana; choco frito; bifes, tostas, wraps e pregos deliciosos; a juntar à caracoladas, nachadas e sushizadas do costume.. como só aumentei do 24 para o 26 nas calças é milagre!

 

isso e filmes. quando não apetece sair de casa, tornamo-nos muito íntimos com o sofá.. vi cerca de 100 filmes, alguns deles mais do que uma vez. aliás, foi assunto recorrente aqui no tasco, praí um terço dos posts que publiquei este ano são sobre cinema. faltou alguns que comecei a escrever mas que não passaram de rascunho. 

em novembro, e para desenjoar de tanta americanisse, voltamos ao anime. devorámos umas quantas séries quase de enfiada, para compensar os dez anos de hiato he he he ainda estou a decidir se hei-de trazer esse tema aqui pro blog ou se me deixe ficar quietinha. we'll see..

 

comemorei o meu 35º aniversário, algo que ainda hoje tenho uma certa dificuldade em aceitar, e por comemorar ficou o 10º aniversário de casório, mas logo se trata disso.. criançada, um conselho que vos dou de borla: casar no mesmo dia do aniversário, por muito giro que pareça é má ideia - eventualmente vão ficar deprimidos com a idade que não pára de aumentar (para não enumerar outros motivos, alguns ainda mais deprimentes) e perdem a vontade para grandes festejos. vão por mim que é verdade.

 

mais… tratamos de um assunto há muito pendente, levar o chasso a conhecer o criador (estava encostado há bastante tempo); o homem foi finalmente tirar o cornichon; arranjei um smartphone android (AH AH AH AH… as voltas que a vida dá); descobri que sofro de alergias (tive um ataque de rinite brutal porque andei metida no meio das ervas a fotografar flores silvestres), e parece que até a gatos sou alérgica (o universo tem um sentido de humor do crl); por falar em gatos, a gata deu-me cabo do juízo com as manias dela; meti-me nas corridas e depois parei por causa do frio; pedaleisup'ei; fiz cenas!

 

para terminar, cartão vermelho ao meu carrinho lindo, que me depenou à grande este ano. podia ter ido com o homem uma semana de férias com tudo incluído para as caraíbas com o guito que enterrei nele.. é bom que não dê chatices nos próximos tempos, não tou para andar a sustentar oficinas..

 

…e dentro de momentos seguem-se outros 365 dias novinhos em folha para torrar, vamos a isso. sem remorsos!

Adeus 2013…

Dezembro 31, 2013

..não deixes que a porta te saia bata no cú quando saíres!

 

dizia eu, nos últimos dias de dezembro do ano passado, que estava pessimista em relação ao ano que se seguia. imaginava perfeitamente o desafio que tínhamos pela frente e a coragem que iria ser necessária para enfrentá-lo. acabou por surpreender-me, mais pela positiva do que pela negativa, se bem que..

 

puta de ano mais estranho. não posso dizer que me correu mal, se não ainda sou atingida por um raio na tola, mas foi tão estapafúrdio - cheio de plot twists, alguns deles bem repentinos, em que num minuto tava nas nuvens, e no seguinte, colada ao chão. muitas vezes nem tinha tempo para digerir as coisas, tal não era a velocidade que aconteciam. nem sei ondé que fui desencantar energia para gerir tanta salganha junta.

also, teria sido menos denso se não fosse o facto de à minha volta parecer que nada corria bem a ninguém. vi muita gente ser maltratada pela vida e não consigo evitar de sentir-me consternada em relação a isso, embora não o demonstre muito.

 

complicado e cansativo, com montes de desafios pelo caminho, e passou tão rápido - mas tão rápido que mal dei por ele. parece que não sobra tempo sequer para respirar, hoje em dia :P

 

também a meteorologia decidiu não colaborar e espetou-nos com um dos anos mais molhados, frios e desagradáveis que tenho memória. choveu até meados de junho, e o inverno começou praticamente logo no inicio de outubro, às contas disso saímos muito pouco. algumas caminhadas, férias passadas no conforto dos sítios do costume, sem grandes aventuras. não chegámos a viajar para fora do pais, mas a verdade é que nem apetecia.

 

foi generoso em cinema, mas sovina nos concertos. nem um (o da festa de natal não conta lol)! tivemos quase, quase para voltar ao lamaçal de zurique.. o problema foi que o cartaz deste ano era tão épico que a irmos, tinha que ser os dias todos, o que significava um rombo que não podíamos mandar no nosso recém-escafiado orçamento porque.. a meio do ano pegámos na trouxa e mudámos de casa, deixando para trás uma série de coisas que já estávamos fartos. 

 

e mais uma vez não faço planos nem tenho grandes expectativas para o ano que se segue. o legado de 2013 vai continuar, que temos  uma porrada de merdas em banho-maria que têm que ser tratadas sem grandes demoras. so.. mais cansaço e complicações no horizonte, quando eu só quero é sopas e descanso. bah!

 

bom.. desde que haja saúde, que dois mil e catorze seja o que o universo bem entender!

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
#12   #11   #10   #9   #8   #6   #5   #4

seguir nos blogs do SAPO

email: hello@liwl.net

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

'Le Archive

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2012
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2010
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2009
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2008
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2007
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2006
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2005
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2004
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2003
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D