Estufa fria
Fevereiro 08, 2016
foi dos primeiros sítios que visitei quando vim estudar para lisboa. entretanto mais anos que aqueles que se contam pelos dedos das duas mãos passaram, e quis dar lá um saltinho este domingo, para quebrar a rotina enfadonha que estava instalada dos fins-de-semana de janeiro, em que praticamente apenas saí de casa para fazer compras e pouco mais.
é um recanto muito agradável e calmo. assim que passamos a entrada, parece que entramos numa pequena selva. os olhos perdem-se facilmente na imensidão das plantas exóticas que cobrem tudo à nossa volta, e os tons de verde são mais do que aqueles que conseguimos processar.
uma rede quase labiríntica de caminhos assegura que não vamos perder pitada da visita. pequenas cascatas, lagos, regatos, grutas, pontes e degraus de pedra para os patamares superiores compõem o cenário.
em alguns canteiros espreitam pequenas e curiosas esculturas, de cores e formas orgânicas, que se diluem perfeitamente na vegetação em redor e dão um ar de graça ao espaço.
(album completo aqui)
infelizmente apanhamos a estufa quente fechada (tem estado em obras). lembro-me de ter achado interessante a transição e o contraste de ambientes entre as duas estufas, uma fresca e suave e a outra quente a abafada, mas não foi possivel reavivar essa memória. dá para mirá-la da estuda doce, e está com muito bom aspecto.
perde-se facilmente uma tarde lá, pelo que aconselho a ir de estômago cheio, calçado confortável e sem grandes pressas.
mental note: não deixar passar tanto tempo até à próxima visita.