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lost in wonderland

lost in wonderland

London // sights

Dezembro 28, 2016

como este post é supostamente o menos interessante do rol (ou não tivesse eu percorrido todos os clichés de londres, que todàgente já conhece ou ouviu falar), vou temperá-lo com uma boa dose de parvoíce :D

estivemos em piccadilly circus à noite e de dia. é uma confusão do caraças seja a que altura for. falhei em compreender o fascínio por esta praça, não achei nada de especial. além disso, a fonte estava em obras, o que não ajudou muito.

passamos pela abadia de westminster, que não visitamos. dissemos olá ao big ben e tiramos umas quantas selfies parvalhonas que rezo para nunca caírem nas interwebs. passamos a ponte de westminster (yay, o famoso tamisa) para ter uma perspectiva frontal das houses of parliament, que não fomos visitar.



aqui sucedeu um avistamento inesperado. uma raposa a deambular pelo jardim do hospital ali ao lado, em pleno centro da metrópole. waaaa... a primeira coisa que me ocorreu foi que seria de estimação. mas não haviam humanos por perto, e ninguém se meteu com ela durante os minutos que andou debaixo dos nossos radares, e tampouco tinha ar de estar domesticada.. ficamos realmente impressionados por ver aquele animal ali.. não, não sabia que londres tem uma população de cerca de 10 mil raposas urbanas. brutal!!!

"caímos" na asneira de ir andar no london eye. não estava nos planos, não tinha comprado bilhetes com antecedência, a fila para a bilheteira era medonha. mas o homem achava que já que estávamos ali, devíamos ir só porque sim. oh well.. tá engrassade, mas não, há cenas mais fixes onde estourar as 25£ que custa cada entrada.



arrisquei a vida para tirar esta foto em frente ao ministério da defesa. estava um guarda armado com uma metralhadora, ambos a olhar para mim com ar de poucos amigos. tudo porque foi cenário de um dos meus filmes favoritos dos últimos anos.



e já que estávamos numa de locais de filmagem do edge of tomorrow, seguimos para a trafalgar square. acho esta praça lindíssima - vista de cima. vista ao nível dos olhos não é nada por aí além. anyway, o mais interessante que encontrámos nesta praça foram os semáforos.

depois continuamos pela the mall, uma larga avenida que vai em linha recta até ao palácio de buckingham. reconhecia-a facilmente da tv, não só o tom cruise passou por lá a jardar de mota, como o clarkson e o bando do top gear gostavam muito de ir para lá fazer macacadas.

no palácio de buckingham, sôdona rainha estava em casa mas não deu o seu ar de graça, ao ajuntamento de curiosos cá fora. fiquei com a sensação que deve ser chato, ter uma multidão (onde me incluí) sempre à porta da nossa casa, a fazer figuras tristes. se fosse a rainha, vinha cá fora correr tudo à vassourada!



gostei o memorial da rainha victoria, parece que é muito querida dos ingleses. tem a alcunha de "avó da europa" porque a sua descendência espalhou-se por quase todas as casas reais europeias. sei destes factos (ligeiramente) interessantes porque umas semanas antes, andámos a ver uma série biográfica sobre esta monarca, que me fez ficar agarrada horas a fio à wikipedia, a consumir informação sobre realeza na europa. acabei a ler artigos sobre a primeira e a segunda guerras mundiais :/



tower of london não tava praí virada, i don't do medieval. a tower bridge de estava em obras, e os meus planos de tirar bué de selfies em posições ridículas lá saíram todos esburacados, como o asfalto que eles estavam a substituir no tabuleiro.



agora as torres de vidro. marquei o pequeno-almoço no darwin brasserie, no 36º andar do 20 fenchurch street, aka walkie talkie. achei que era uma forma fixe para visitar o sky garden. quando recebi o mail da confirmação da reserva, vinha lá a falar em dress code e entrei em pânico. dress code, para ir tomar o pequeno-almoço, really? vou ter que ir carregada com roupa de propósito? NOOOOOOO... depois fui ao site e vi que só era imposto a partir das cinco da tarde. uuuuuuuff!!

só por causa das coisas, fui vestida como uma soccer mom em dia de treino!

a vista sobre a cidade é mil vezes mais interessante que do london eye. o espaço é muito agradável, e como fomos antes da hora da abertura aos visitantes estava muito calmo. quando saímos, a fila para entrar dava a volta ao edifício.



o the gherkin é capaz de ser das torres de vidro mais bonitas que já vi. pena não ser possível visitá-la. também não subimos ao miradouro do majestoso the shard porque era estupidamente caro (26£). não digo que não seja interessante, mas já tínhamos gasto dinheiro suficiente em miradouros aéreos.



o edifício do city hall parece o capacete do robocop. 'nuff said!



o borough market pareceu-me giro, especialmente pela localização - debaixo da ponte. o cheiro no ar era um bocado enjoativo, demasiados aromas going on, vindos das muitas barraquinhas de street food, que àquela hora bombavam a todo o vapor.



covent garden não achei nada de especial, processem-me. gostei mais do st martin's courtyard. é um beco cheio de lojas posh. existem dezenas de becos destes espalhados pelo centro, são um mimo.

carnaby street, é outro centro comercial ao ar livre. moooontes de lojas e restaurantes. como já tínhamos andado para cacete naquele dia, não estava com energia para grandes explorações, uma pena. toda aquela zona é muito, muito fixe!



andamos por hyde park a contribuir para a obesidade dos seus habitantes. esquilos, pombos, pegas, corvos.. não são muito ariscos, nem esquisitos, o que vier à rede é peixe. a meio do parque está o imponente memorial que a rainha victoria mandou erguer em honra do seu falecido consorte. dá para ter uma ideia da devoção que ela tinha por ele.



o holland park enganou-me. ali nas traseiras do primo famoso, pelas fotos contava que fosse um paraíso escondido. só que não.. à excepção do kyoto garden, este parque parece deixado ao abandono (apesar de andarem por lá jardineiros), relva por cortar há muitos meses, sebes por aparar, mato.. uma tristeza. espero que seja temporário.



os pavões do kyoto garden salvaram o passeio. ficámos deveras impressionados pela sua cordialidade. quando toparam que havia amendoins para distribuir, meteram-se na fila juntamente com os esquilos e as pegas, e aguardavam calmamente pela vez deles. o seu bom comportamento foi devidamente recompensado.

...mas tenho que admitir, que quando vi os pavões a irem todos na direcção do homem, tive um certo receio que o atacassem. não são aves pequenas, e em bando, nunca se sabe.. felizmente eram pacíficos.



interagir com os bichos foi das melhores partes da viagem. são verdadeiros anfitriões :D por falar nisso, há um memorial em hyde park que me deixa com lágrimas nos olhos.

battersea power station, òzanos que queria conhecer pessoalmente este imponente edifício (provavelmente um mamarracho aos olhos de alguns). esta antiga central eléctrica a carvão tornou-se numa estrutura icónica, muito famosa na cultura popular. a capa do animals, dos pink floyd é um dos exemplos mais conhecidos.

abeiro-me do tamisa para mirar o bicho, e aquela cena tá em obras, com duas das chaminés características em baixo. FFS.. cheguei tarde demais, o tamanho do meu desgosto. diz que a apple meteu as unhas naquilo (o dinheiro que a malta gasta em iphones está a ser bem aplicado muhahahah), e está-se a preparar para mudar a sua sede do reino unido para lá. pelos renders do projecto dá para perceber que vão preservar a fachada, mas vai ficar encafuada no meio de edifícios modernos. em 2021 vou mandar o meu cv para a apple.. one never knows :D

notting hill é um bairro muita castiço. as fashonistas adoram ir tirar fotos em frente às townhouses vitorianas, assisti umas quantas sessões fotográficas. gosto, mas não sou fã o suficiente do filme com o mesmo nome do bairro, para ir à cata dos locais de filmagem.



é também neste famoso bairro onde se realiza o não menos famoso portobello market. adoro mercados, mas acho que não estava no mood para este, não o achei nada de especial (devia ser do frio, ou da multidão que não deixava ver grande coisa).. mas daqui trouxemos um episódio caricato:

descemos do autocarro que nos levou da baixa de chelsea até notting hill, aflitinhos para dar uma mija. quando digo "aflitinhos", digo muito próximo de molhar as calças.

pelos vistos, as lojas desta rua não têm casas de banho, FFFFFUUUUUU!! entramos numas quantas, sem sucesso. como é que é possível que num local onde se junta tanta gente, não tenha sitio para a malta se aliviar? não li nada sobre isto nos guias, humpf!

às tantas, o homem apanha um policia na rua e pergunta-lhe aonde é que que havia uma loo nas redondezas. o prestável agente indica a direcção dos toilets públicos, notando que são pagos (oh amigue, eu nesta altura pago o que for preciso para não ter que tomar medidas por demais embaraçosas). thank you so much, kind sir!

tentar furar a multidão para andar um quarteirão até ao wc foi, utilizando uma palavra civilizada para descrever a nossa agonia, desesperante. quando por fim alcançamos o oásis das sanitas, guess what? os wcs estavam desactivados... FFFFFUUUUUU!!!

mais à frente, no fim da rua havia uma espécie de centro comercial, com wc's YAY... apenas para lojistas. FFFFFUUUUUU. demos a volta aquilo é nada. prestes a rebentar, o homem entra numa loja ao calhas, pergunta onde é que se vai à casa de banho ali. a rapariga diz-lhe que podemos usar as da esquina (dos lojistas), uma delas costuma estar aberta ao público. sweet jesus motherfucking christ mesmo a tempo de evitar um acidente de proporções catastróficas para a nossa honra.

passamos por muitos mais pontos de referência, monumentos, pontes, bairros, etc, mas estes são os mais relevantes e com algo para recordar. da to do list, apenas falhou a kings cross e o camden market. not bad!

posto isto, até ao meu regresso londres!!!

álbum completo no sítio do costume

2 comentários

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    Isa 28.12.2016

    Ai e tal isto aqui é só para quem tem estilo, aconselhamos smart casual, e não permitimos ténis.. depois das cinco! Tão bora fazer tudo ao contrário :D
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    no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

    offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

    mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

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    era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

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