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lost in wonderland

lost in wonderland

Madrid // Sights

Março 28, 2017

se no sábado comemos, no domingo andámos!

felizmente a meteorologia colaborou e deu-nos temperaturas impecáveis para passear, apesar das nuvens com ar ameaçador, que por vezes tapavam o céu. não estávamos completamente frescos porque na noite anterior corremos o centro todo. madrid tem uma vida nocturna inacreditável, e aquela animação toda é contagiante, apetece fazer parte dela. atravessámos vários bairros e a festa não arrefecia, moooontes de gente por todo o lado, parecia que nasciam das paredes.

mas antes de atacarmos a cidade, tínhamos uma combinação com uma colega nativa, que nos levou a um tasco muita porreiro, beber umas cañas. não lhe dei na cerveja, mas serviram-me uma perrier que não me envergonhou por estar a beber agua com gás :D

começamos pelo palácio real e os jardines de sabatini. depois seguiu-se o templo de debod, e a plaza de españa.


a praça de espanha lá do sitio é bem mais bonita que a nossa :/



dali fomos em direcção ao centro, com paragem el corte inglês de callao, para ir ver uma das vistas mais icónicas da cidade.



numa tentativa de poupar as pernas para a segunda parte do passeio, apanhamos o metro até ao banco de espanha. saímos na plaza de cibeles, que já conhecíamos, passamos pela imponente porta de alcalá e chegamos finalmente ao parque del retiro.

moontes de gente por lá, a fazer todo o tipo de actividades. só não achei mais graça ao parque porque as árvores estavam todas descascadas. deve ser impecável no verão, quando as copas estiverem fartas e cobrirem o parque todo de verde. o jardin del parterre, e o bosque del retiro já conhecíamos, e acho que são as partes mais bonitas deste parque. o palácio de cristal é muito giro, a fila para entrar lá nem tanto. faltou a rosaleda mas já não tínhamos pernas para tanto.



ficamos curiosos com a quantidade de gatos que encontramos no parque. não pareciam abandonados, estavam gorduchos e tinham abrigo. bastou uma pesquisa no google para descobri que existem quase 400 gatos nativos do parque, e que estão ao cuidado de uma associação, que para além de tratar deles, tentam arranjar-lhes donos. faith in humanity, restored!

apanhamos um táxi em frente à fonte de neptuno, de volta para o hotel, que já não conseguíamos dar nem mais um passo lol

regressar à nação na manhã de segunda-feira foi a melhor ideia de todas. assim tivemos um domingo descansados e sem pesos às costas. também foi interessante para constatar, que se no sábado à noite as ruas estavam completamente afogadas de gente e barulho até às tantas da manhã, no domingo a cidade parecia um deserto.

definitivamente, gosto muito de espanha. gosto da comida (apesar da nossa ser imensamente melhor), gosto da vida que as cidades têm, da descontracção dos espanhóis, da arquitectura típica dos bairros. este ano ainda queria visitar pelo menos mais duas cidades, a ver se conseguimos :)

álbum completo no sítio do costume

Cabelo para que te quero IV

Março 26, 2017

acabou-se-me o amaciador e decidi trazer um do supermercado. de vez em quando gosto de fazer umas pausas da good stuff, para ele não ficar mal habituado, e até nem corre mal.

mas desta vez não me quis armar em sovina. em vez de trazer a marca habitual, escolhi um novo, todo xpto, sem químicos esquisitos (dizia a embalagem), e que até tinha um aroma muito agradável, nada daqueles cheiros farsolas. caro para produto de supermercado, mas não tão caro como os que costumo comprar. se funcionasse, até podia ser uma boa alternativa. e lá vim eu toda contente.

só que não!

o homem notou logo à primeira utilização que o cabelo estava baço, mas não fiz caso e continuei a usar. à quarta, já não tinha cabelo, tinha PALHA. áspero, raquítico, foleiroso.. molhado então, era uma história de horror. super difícil de desembaraçar, mesmo com a cabeça cheia daquela bodega. depois uma luta titânica entre o pente e algo que era suposto serem fios de cabelo, mas que mais parecia desperdício (aquela amalgama de fios que os mecânicos usam para limpar o óleo das peças), achei que o amaciador tinha que ir co'crl. que raio de porcaria aquela, que me ia arruinando o cabelo!!

não é a primeira vez que acontece. até acertar com as mistelas que ele gosta, já deitei muita coisa fora ao longo dos anos.. mas.. se eu já sei que tenho um cabelo esquisitóide, que não papa qualquer coisa, como é que ainda caio nestas asneiras??

resultado, gastei dinheiro naquilo, e depois tive que ir a correr a um cabeleireiro que tem os preços assim altamente inflacionados, só para trazer a marca do costume e ter a minha juba esvoaçante de volta :P

Madrid // Food

Março 21, 2017

depois de instalados, time to hit the streets!

íamos lançados a uma recomendação que tínhamos para tortillas e croquetas no bairro da universidade (malasaña), só que àquela hora, aquela e nenhuma das outras tascas que levava no roteiro para tapear tinha a cozinha aberta. vai daí, fomos atacar na maior das armadilhas de turistas em madrid - isso mesmo, o mercado de san miguel. fomos directos ao balcão do qué bonito es panamá para mim testar uma teoria. a de que os pimentos padrão que eu compro nos supermercados (incluindo o supercor) são altamente falsificados. e não tardamos muito a constatar que de facto, unos pican y otros no.. é uma verdadeira lotaria!

à primeira dentada que o homem deu num deles, por sinal o maior que estava no prato, foi como se tivesse trincado um jalapeño. ele tem uma *certa* tolerância para picante, e ficou aflito. desconfiei estava a gozar comigo, até porque daqueles que eu ia devorando, alguns picavam, mas nada de muito agressivo.. até que chegou a minha vez de trincar um jalapeño pádron.... PUTA QUE PARIU!!! parecia feito de lava incandescente, até ou ouvidos me doeram. só trinquei um terço do bicho e ia morrendo. o homem comeu o resto e disse que o primeiro ainda tinha sido pior. mas eu comi o segundo maior do prato e esse saiu totalmente inofensivo, vá-se lá saber. a partir dali, se comi algum picante, não consegui perceber porque tinha a boca completamente inflamada.

cada vez tou mais viciada em pimentos padrão. a gulodice foi tanta que só me lembrei de fotografar a pratada quando apenas restavam os pés. era praí o dobro das doses que costumo fazer em casa e desapareceu tudo em minutos.. mas vieram deste cesto :D



na foto a cor deles parece ser verde.. mas eu só consigo ver vermelho lol

seguiu-se o obrigatório cone de jamón, umas croquetas de jamón (nada más, apesar de ser "pa turista"), e umas tapas de bacalao, e demos o raid por terminado. tínhamos que guardar espaço porque o homem queria passar no tal sítio recomendado.

dali demos a volta da praxe. seguimos pela plaza mayor, depois atravessar o mar de gente na praça do sol, onde isto aconteceu, depois a muito custo, devido à torrente humana, subimos a fuencarral até meio, onde cortamos por ruelas mais tranquilas até à calle pez. malta, a sério não se queixem da confusão de turistas em lisboa.. podia ser pior.. muito pior!!

a ementa do pez tortilla tem apenas tortillas e croquetas, mas em variedades bastante criativas. nunca tinha provado uma tortilla com aquela combinação de ingredientes - tomate seco, manjericão, e parmesão. as croquetas também fugiam aos sabores que se encontram nos sítios para turistas (frango com caril, queijo azul, lasanha vegetariana, vitela mexicana, e outros que já não me lembra ou nem faço ideia o que era lol). não quis enfardar muito porque tinha o jantar marcado para dali a umas horas e era fixe ter um espacinho para ele.. então ficou combinado voltarmos na noite seguinte, para provar as variedades todas. o homem tá viciado naquilo!



voltámos a atacar as 10 da noite, para a paella da desforra, no mesmo restaurante de há 4 anos atrás. saímos de lá a rebolar..



e como se não tivéssemos já comido suficiente, ainda fomos à chocolateria san ginés, que eu precisava de tirar outra teima. os sacrifícios que uma pessoa faz em nome da ciência..

san ginés vs valor



veredicto: os churros do san ginés são melhores, mas o chocolate da valor é mais saboroso. ou seja, fico na mesma, tenho que ir aos dois sítios muhahahah

sinceramente, não sei onde guardei tanta comida naquele dia..

o pequeno almoço de domingo foi na dunkin' donuts, este não podia falhar. aqueles gajos já se despachavam com a tasca de lisboa.. não que eu me importe de ir ali a madrid comê-los :D



não sou a maior fã de comida azul, mas este tipo tava-se a rir para mim

a coisa menos espanhola que comemos (para além dos donuts) foi um cachorro, no gourmet experience do el corte inglés, onde fomos ver as vistas ao 9º andar. não era mau de todo, mas os do frankie’s são melhores. mas as batatas é que eram assim qualquer coisa :D'''

nessa noite voltamos ao pez tortilla para o prometido rodízio de croquetas e para mais tortilla. este deve ser um daqueles sítios que não aparecem nos roteiros. das duas vezes que lá estivemos, aquilo estava sempre a deitar pessoas para fora, e nem sinal de estrangeiros, só nós.



acho que só não trouxe uns quilinhos de recuerdo, porque andamos pa cacete naqueles dois dias..

Round 2

Março 20, 2017

hoje tive a segunda ronda de tortura. calhou bem porque este fim-de-semana fui à terrinha e fiquei com o pescoço e ombros todos assassinados da condução (começo a desconfiar que há aqui um padrão). ontem à noite a coisa teve preta, a pontos de lhe ter dado nas drogas..

achava eu, na minha inocência, que por ter andado bastante bem nas semanas que se seguiram à primeira sessão, a coisa hoje ia ser soft.. AH AH AH AH.. YOU WISH!!

devia ter desconfiado logo que não ia ser poupada, pois enquanto estava à espera da minha vez, vi o meu terapeuta fazer uma prancha, com os pés no ar e os joelhos cravados nas costas de um moço.. a "técnica do titanic" chamou-lhe ele… devia ter dado à sola.. opá!!

levei uma sova ainda maior que a anterior.. a diferença é que desta vez, como sei que depois de curá-la vou andar bem durante uns tempos, não fiquei tão traumatizada lol

Lost in... Madrid

Março 17, 2017

no final do ano passado recebi uma newsletter da easyjet a anunciar os saldos, e com dois destinos em mente fui ver se tinham alguma coisa para mim. e tinham, apesar de me obrigar a fazer as reservas com meses de antecedência... mas à luz da minha resolução para 2017, saquei do cartão e arrisquei as reservas. madrid foi o primeiro destino. estive lá pela primeira vez (e segunda) em 2012, e andava a adiar o regresso há demasiado tempo.

além disso, ir e voltar a madrid por 30€/pessoa, é uma pechincha que simplesmente não se vira as costas. quando caio na asneira de ir à terrinha sempre pela autoestrada, gasto à volta de 80€ em combustível e portagens. é mais barato ir a madrid por ar, que ao algarve por terra. ridículo..

fiquei com receio da data (março), por causa do frio. da última vez fui em finais de outubro, e rapei um briol do caraças. ora.. se a meio do outono foi o que foi, durante o inverno não ia ser bonito.. e se há coisa que eu não gosto é de passear com frio.. mas vá!

foi a segunda vez que voamos pela easyjet e cheguei a conclusão que não sou a maior fã de lowcosts. aquele terminal 2 do aeroporto de lisboa não é nada fixe, para não falar que estas companhias recorrem sempre que podem a aeroportos que ficam a anos luz do destino. e o espaço e o conforto dos aviões deixa muito a desejar. é nestas alturas que eu dou por mim a rever as minhas prioridades.

chegada a madrid. yay, made it alive, great success!! o avião não caiu, não se partiu nenhuma asa, ou explodiu. apenas atrasou uns minutos por causa de confusões na torre de controlo de lisboa. aterrou foi na pista mais a norte do aeroporto de barajas, e o terminal e porta que nos estava reservado era o mais a sul que havia. estou desconfiada que o voo demorou menos que o tempo que levou entre o táxi e até sairmos do aeroporto. quase uma hora, fónix..

poupamos numas coisas. já noutras... a começar pelo transporte do aeroporto até a cidade. não me apeteceu perder uma porrada de tempo nos transportes públicos, por isso venha daí esse uber.. e em cerca de 20 minutos estávamos à porta do hotel.

o alojamento foi uma das coisas que não quis mesmo arriscar. escolhemos um hotel não muito longe do centro, praticamente ali no início da fuencarral, que dá acesso directo ao coração da cidade. não só tinha uma fachada adorável, como o quarto era espectacular. redondo cheio de janelas em redor, e a cama.. a cama não era uma cama, era um nuvem!! uma nuvem com 180x200, para falar com o homem quase que tinha que usar o telemóvel muhahahah kidding. os lençóis super macios, impecavelmente engomados e o edredão, aiiiiii... foooooofo, foooooofo e leve como uma pluma. e aquele dossel? fiquei apaixonadíssima pelo quarto :D



mais fixe ainda, tanto o colchão como dois dos três pares de almofadas eram da mesma marca que temos no nosso setup novo em casa (tamos quase lá!!!). a diferença estava no topper de viscoelástico, que eu não arrisco porque o meu corpo não atina com este material (e aprendi da pior maneira). agora o edredão.. acho que no próximo inverno vou perder o amor ao dinheiro e comprar um parecido (yep, nós desfazemos as camas dos hotéis à procura de marcas e etiquetas muhahahaha)

fomos a madrid fazer duas coisas: comer, e ver as vistas. mas isso fica para os próximos posts!

Cenas

Março 16, 2017

em dezembro fui a uma consulta com um médico "novo", porque aquele que me seguia mudou-se para outras paragens. e das duas uma, ou ir ao médico com 37 anos não é o mesmo que ir com 30 e poucos, ou então calhou-me um médico mais hipocondríaco que eu..

foi a consulta de medicina geral mais longa que me lembro de ter, e perante as minhas queixas algo vagas, começa a passar um batalhão de exames: análises do costume, rx, ecografias várias, ecg, holter.. e uma endoscopia alta..

mal ouvi aquilo, até os pelinhos do cu se me eriçaram! lembrei-me imediatamente da experiência horrorosa que tive há uns anos, com esse exame.. não conseguia parar de tentar vomitar a sonda. foi tão violento que durou poucos minutos, foi enfiar o tubo e tirar, quase não serviu de nada ter passado por aquilo.. e cheira-me que podia ter sido perigoso. quando a provação terminou, o médico fitou-me com ar bastante sério e disse, "se voltar a repetir este exame, recomendo vivamente a pedir com anestesia." ai podes ter a certeza que não o repito esta merda acordada!! XP

e sem pensar, saltou-me da boca "endoscopia só faço com anestesia". e anestesia foi prescrita.

não sei como consegui fazer aquilo, mas consegui marcar os exames praticamente todos na mesma semana, em janeiro. foi uma semana em que todos os dias estive num hospital ou clínica. apenas a endoscopia ficou para a semana seguinte.

agora a parte gira (NOT!), nunca passei por uma anestesia geral, o máximo que levei foram anestesias locais. é seguro dizer que estava mil vezes (sem exagero) mais preocupada com a puta da anestesia, que com o exame em si. pesquisei o assunto pa crl, mas em lado algum encontrei que era preferível fazer sem anestesia. encontrei inclusive relatos que as pessoas tiveram que assinar um termo de responsabilidade para fazer aquilo acordadas. e que a anestesia usada neste tipo de exames não era nada do outro mundo.. não que aquilo me conseguisse acalmar os nervos.

já sabia que às custas disso, aquele dia ia ser completamente desperdiçado. estava marcada para o meio-dia e meio, mais as horas de recobro, e estava proibida de pegar no volante nas 24 horas seguintes, e tinha que ter alguém por perto. um transtorno do caraças, mas! fazer acordada não era opção. eu tenho gag reflex a escovar os dentes, for chrissake..

depois de uns minutos na sala de espera, fui chamada ao gabinete. roupinha out, batinha in, agora deita-te aqui confortável nesta caminha, e toma lá soro na veia. e o tempo ia passando. volta e meia passava alguém numa maca, mas a minha vez parecia nunca mais chegar, e eu sem telemóvel para me distrair.. e bem precisava, que a ansiedade estava a dar cabo de mim :P

por voltas das duas e meia aparece finalmente a anestesista conversar sobre o processo, e perante os meus receios, explicou-me que não iria receber anestesia geral, mas sim sedação profunda. e pouco depois, estava a ser levada para a sala do exame. encheram-me de ventosas, e fios ligados a uma maquineta, que revelou a minha taquicardia. a pulsação não descia abaixo dos 100BPM... para além daquele aparato todo, ainda tinha uma manga a tirar-me a pressão arterial a cada 5mn, e um tubo de oxigénio no nariz. alta cena.

às três e pouco aparece o médico, acompanhado por dois enfermeiros, e no mesmo momento, a anestesista junta-se a festa. todos à minha volta, a preparar-me para o exame. shit just got real.

nisto, a anestesista agarra-se ao cateter que tinha cravado na mão, e diz "é capaz de sentir um ardor". não senti absolutamente nada, e dois segundos depois perdi os sentidos. nunca imaginei que aquilo pegasse com tal rapidez. acordei 40mn depois, sem desconforto nenhum no estômago nem na garganta. era como se nada tivesse acontecido. sentia-me apenas zonza e muito sonolenta. deixaram-me dormitar mais uns minutos, e por volta das 4 da tarde trouxeram-me o "pequeno-almoço", não comia nada havia algumas 17 horas. entretanto o homem já estava lá fora à minha espera, a levar seca. 

quando finalmente consegui por-me de pé sem ver tudo à roda, vesti-me, apanhei o homem, e fui falar com o médico. disse-me que tinha sacado umas amostras para analisar, mas pareceu-lhe que tava tudo bem. fui para casa e aterrei no sofá o resto do dia. trouxe logo o relatório do exame, e vi que durou cerca de 15 minutos. deve ter sido um descanso para o médico, ter conseguido fazer o seu trabalho nas calmas, sem estar a lidar com uma pessoa ali, a contorcer-se toda em agonia. e sinceramente, aquele nervosismo todo não teve razão nenhuma de ser. correu tudo de forma impecável.

btw, kudos para todos os profissionais (médicos e enfermeiros) por quem passei, nos exames especiais da cuf descobertas. simpáticos, atenciosos, bem humorados, humanos e extremamente pacientes :D

ainda andei pelo menos uma semana em que não me sentia a 100%. não sei se foi da sedação, se do meu estimado sistema nervoso em overdrive durante tanto tempo. entretanto o relatório das biopsias (e a consulta de follow up na especialidade) confirma a observação do médico que fez o exame, tá tudo fixe, apenas uma gastrite crónica, que não precisa de grandes cuidados. nem sequer tenho aquela bactéria malina, o que até é de estranhar, dado às quantidades alarves de sushi que como lol

Mantecas

Março 14, 2017

òzanos que andamos a namorar as mantas artesanais de manteigas, e desta vez não quisemos voltar de lá sem trazer uma connosco. não são tão macias como as de lã polar, mas como peça decorativa são um mimo.

existem duas fabricas na vila que apostaram em manter viva a tradição dos lanifícios da região da serra da estrela, e entre muitas outras peças, recriaram também as mantas que os pastores levavam para se agasalhar do frio da montanha, feitas 100% em lã de ovelha serrana.

pelas fotos que vi de ambos os catálogos, pareceu-me que a ecolã é mais fiel aos padrões e cores tradicionais, e a burel factory, apesar de também ter os padrões tradicionais, arriscou reinventá-los com cores mais vivas, o que dá um ar mais moderno às mantas. não é uma decisão fácil..
íamos com intenções de visitar as lojas das duas fábricas, que ficam lado a lado, mas à hora que fomos, apenas a burel estava aberta.

escolher uma manta no meio de tantas opções não é *de todo* uma tarefa fácil. mas às tantas lá chegamos a um consenso. e como se não tivesse já sido um processo complicado, não tardou muito a complicar-se ainda mais..



como na loja não havia o padrão nas cores e dimensões que escolhemos, acabámos por acompanhar a funcionária ao armazém da fábrica, para ver se tínhamos sorte. sucede que mal metemos os pés no armazém, fomos surpreendidos por pilhas e pilhas de mantecas, de padrões e combinações de cores lindíssimas que não estavam na loja.. e voltámos à estaca zero. tivemos que reiniciar as negociações, e depois de muita indecisão, voltou novamente a ganhar o padrão que nos levou ali.



a parte fixe é que sem querer, acabámos por ter uma visita guiada pela fábrica. podia não estar a funcionar, mas deu para conhecer um bocadinho sobre o processo de fabrico do burel e das mantecas.




mas confesso.. estava tão fascinada com aquela maquinaria oldskool toda, que não me lembro de metade da explicação sobre o funcionamento e o processo de transformação da lã, desde as ovelhas até ao tear. shame on me... mas logo compenso, pois é possível fazer visitas guiadas durante o horário de produção, e ver a maquinaria a funcionar a todo o vapor. da próxima vez que ir a manteigas não falha!

é um bocadinho da história de manteigas que trouxemos para nossa casa. sabe tão bem, ter uma recordação de um sítio que se gosta tanto, sempre debaixo de olho.



fica linda no sofá, a gata também gosta muito dela.. eu é que não sei se gosto disso lol

álbum completo no sítio do costume

A'provado: The B Temple

Março 09, 2017

a sério que já estou um bocado farta de hamburgers hipster-gourmet-artesanais-whatever.. desde que se tornou moda há uns anos, já fui a muitos sítios, e já apanhei barretões quase na mesma medida. vai daí, é cada vez mais raro alinhar em ir a um restaurante do género.

mas hoje o homem acordou com desejos de hamburger, e quis experimentar um sítio que lhe tinham falado, o the b temple. inicialmente julgámos ser o "to burger or not to burger", onde já estivemos e não fiquei com vontade de repetir. mas uma pesquisa rápida mostrou-nos que não se tratava da mesma casa. decidimos arriscar.

a primeira impressão foi fantástica. o espaço, que visto cá de fora é um bocado creepy, lá dentro não se nota nem um bocadinho que estamos nas catacumbas duma igreja. está belissimamente decorado, com motivos relacionados com literatura, e o ambiente é super agradável.

o serviço foi rápido, e a comida deliciosa. ingredientes frescos, hamburgers cozinhados no ponto, pão brioche nada "massudo". as chips de batata doce e batatas em palito, ambas temperadas com alho e alecrim, e ambas deliciosas, se foram fritas em óleo, não dava para notar. nota máxima também para a limonada, verdadeira e sem açúcar. tudo impecável. só de olhar para as fotos, desato a salivar à maluca :D

 
a esta hamburgueria certamente vou voltar!

btw
, ninguém me pagou a refeição (ou outra coisa qualquer) em troca deste post. a experiência foi tão boa que é mais do que merecido.

fun fact: à saída quase chocavamos com sô professor presidente da republica.. e não! não lhe pedi para tirar uma selfie comigo (já sei, não há foto é como se não tivesse acontecido lol). deal with it!

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'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
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